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IMF – Vendas online da Walmart sobem 40%

Walmart testa nível psicológico dos $100; Crise turca continua a beneficiar o dólar; Queda das exportações dos EUA para a China fazem subir inventários; Ouro quebra suporte dos $1200

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A briga entre Walmart e Amazon - uma das histórias mais quentes do setor de retalho - está apenas a ficar mais interessante, com os resultados do segundo trimestre do Walmart a oferecerem provas. A maior retalhista do mundo, viu as suas ações subirem 10% na quinta-feira, com o Walmart dos EUA, mais de três quintos do total de negócios da empresa, a apresentar as melhores receitas trimestrais em mais de 10 anos. É de notar que as vendas online subiram 40%, vencendo as expectativas em grande escala.

Numa perspetiva técnica, a perspetiva em torno da Walmart é bullish, com o MACD a dar um claro sinal de compra. Contudo, a cotada ao quebrar os níveis de retração 61.8% e 38.2% de fibonacci testou a barreira psicológica dos $100 e poderá corrigir ligeiramente libertando alguma pressão de compra.

Crise turca continua a beneficiar o dólar

A China afirmou que irá realizar uma nova ronda de negociações comerciais com os EUA em Washington, no final deste mês, oferecendo um vislumbre de esperança para o progresso na resolução de um conflito que colocou os mercados mundiais no limite. Os EUA descartaram a hipótese de retirar as tarifas que contribuíram para uma crise cambial na Turquia, mesmo que Ancara liberte o pastor norte-americano, e ainda ameaçaram a Turquia com novas sanções, caso não entreguem o pastor americano Andrew Brunson.

Tecnicamente, o Eur/Usd deu continuidade à queda registada, após a quebra do triângulo descendente, e acabou por testar os $1.1300 a meio da semana. Contudo, ao entrar em oversold ressaltou e corrigiu, libertando alguma pressão e subindo aos $1.1400. A perspetiva bearish de médio-prazo mantém-se com suporte a $1.1300.

Queda das exportações dos EUA para a China fazem subir inventários

Na última semana, a EIA anunciou que os inventários subiram 6.8 milhões de barris na semana anterior, contras expectativas dos analistas e tendo em conta que as refinarias estão a funcionar perto da sua capacidade máxima. A queda das exportações dos EUA para a China pode ser um dos principais motivos para as subidas surpresa dos inventários nas últimas duas semanas. A OPEP reviu em baixa a necessidade de produção para 2019, o que pode ser reforçado caso a desvalorização dos mercados emergentes continue.

Tecnicamente, os preços seguem em queda á medida que vão negociando no canal ascendente iniciado em meados de julho. Os indicadores técnicos dão sinais claros de venda no longo-prazo, mas os testes à linha inferior do canal descendente acompanhados por um RSI (14) abaixo dos 30 poderão indicar ligeiras correções intradiárias.

Ouro quebra suporte dos $1200

O ouro voltou às quedas avultadas, tendo quebrado no início da última semana a barreira psicológica dos $1200, renovando mínimos de 19 meses. Apesar da característica de refúgio do ouro, o mercado voltou-se para as T-Bonds americanas e divisas como o dólar, o iene e o franco. Tendo em conta a correlação dólar e ouro, à medida que a moeda a moeda norte-americana o ouro acabou por ir perdendo algum terreno.

A nível técnico, o ouro atingiu mínimos de 19 meses, tendo voltado a baixar do nível psicológico dos $1200. No caso de recuperação, a primeira resistência relevante está no antigo suporte a $1200 que caso seja quebrado abre espaço para uma subida aos $1240.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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