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IMF – Inflação acima do esperado impulsionou coroa norueguesa

Coroa sueca alcançou máximos de cinco meses face ao euro; Eur/Usd volta a negociar acima dos $1.13, impulsionado pelos dados da produção industrial na Zona Euro; Crude em máximos de cinco meses e meio; Ouro testa linha superior do canal descendente.

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Coroa norueguesa alcançou máximos de cinco meses face ao euro

A coroa norueguesa alcançou máximos de cinco meses face ao euro, após a inflação ter saído acima do esperado, reforçando expectativas de uma nova subida de taxas de juro nos próximos meses. A inflação core subiu 2.7% y/y em março, acima dos 2.5% y/y previstos – a inflação está a manter-se em níveis relativamente altos e a economia continua a beneficiar dos preços elevados das matérias-primas. A Nok é uma das moedas que mais sobe face ao euro este ano (+3.3%) e já cota nas 9.57 coroas por euro, beneficiando da evolução dos preços do petróleo em 2019.

A nível técnico, quebrou no segundo trimestre do ano uma zona de suporte em torno dos 9.63-66 Noks – 38.2% de retração de fibonacci –, intensificando a perspetiva bearish e ficando dessa forma com caminho livre para testar níveis em torno dos 9.51 e 9.41 Noks.



Eur/Usd volta a negociar acima dos $1.13

A semana foi marcada pelo rompimento em alta $1.13, tendo o Eur/Usd alcançado máximos de mais de duas semanas. Na última quarta-feira, comentários ligeiramente dovish de Draghi levaram o par a recuar para os $1.1230, tendo o Presidente do BCE indicado que a inflação na Zona Euro irá alcançar um fundo em setembro. Contudo, o par acabou recuperar, tendo permanecido em torno dos $1.1280 após a divulgação das minutas da Fed. A Reserva Federal reiterou a perspetiva "paciente", tendo os membros adotado uma postura menos agressiva. O par que já demonstrava alguma robustez, acabou por romper os $1.13 na sexta-feira, impulsionado pela divulgação dos valores da produção industrial na Zona Euro em fevereiro. A produção ficou acima do esperado, tendo recuado 0.2% m/m face aos 0.6% m/m que estavam previstos.

Tecnicamente, o Eur/Usd tinha encontrado alguma resistência em torno dos $.1280, mas um ligeiro impulso levou o par a subir e a romper em alta os $1.13. Neste momento, a perspetiva bullish intensificou e opar fica sem resistências relevantes até à zona dos $1.1400-20, a qual poderá vir a ser testada em breve.


Crude em máximos de cinco meses e meio

O petróleo continua a negociar em alta, acima da barreira dos $64, estando próximo de renovar máximos de novembro de 2018. Os preços do petróleo subiram na sexta-feira suportados por uma redução da oferta da Venezuela e do Irão – devido às sanções – e pelos conflitos na Líbia. Contudo, a subida do preço do crude foi limitada pelos cortes de produção da OPEP. Os cortes do FMI nas suas previsões de crescimento não tiveram grande impacto sobre a matéria-prima.

Tecnicamente, o MACD mantém o sinal de compra, mas a probabilidade de ele vir a inverter o sinal tem vindo a aumentar. O crude encontrou alguma resistência ao testar o limite superior da canal ascendente – 61,8% de retração de fibonacci -, à medida que negoceia em overbought. Apesar de a matéria-prima manter uma ligeira perspetiva bullish, poderá corrigir em baixa antes de dar seguimento às subidas.


Ouro testa linha superior do canal descendente

O ouro esteve a subir durante grande parte da semana, mas acabou por recuar, após os comentários um pouco pessimistas de Mario Draghi e devido às minutas da FOMC que sinalizam a manutenção das taxas de juro nestes níveis. O recuo do dólar poderá ter dado algum suporte à queda de quinta-feira.

A nível técnico, testou novamente a linha superior do canal descendente, mas registou alguma vulnerabilidade e acabou por recuar para níveis abaixo dos $1300. O suporte fixa-se em torno dos $1280 e média móvel de 100 dias (azul). Na eventualidade de quebrar este nível, o ouro intensificará a perspetiva bearish e poderá recuar ainda mais.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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