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Economia verde na China é a nova galinha dos ovos de ouro

Investidor que ganhou 450% com apenas uma aposta diz que empresas ligadas à ecologia, na segunda maior economia do mundo, foram negligenciadas nos últimos anos, apesar da amplamente conhecida aposta da China no combate à poluição.

Reuters
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Depois de ganhar muito dinheiro ao apostar nos sectores das bebidas e dos seguros na China, a OFI Asset Management está a apostar em acções daquele país ligadas à economia verde (ambiente), que garante, tem grande potencial de retorno - especificamente empresas que processam a água poluída naquele país, a segunda maior economia do mundo.

As empresas verdes foram negligenciadas nos últimos anos, apesar de amplamente conhecida a aposta e investimento do presidente Xi Jinping para reduzir a poluição no país, escreve a Bloomberg. Mas o gestor francês, que supervisiona um dos fundos de acções da China que registou o melhor desempenho nos últimos cinco anos - e deu a ganhar ao OFI AM um retorno de 450% com a aposta na empresa chinesa de bebidas Kweichow Moutai Co. e 300% Ping An Insurance (Group) Co - garante que o ambiente na China é valor seguro.

"Não é sensato esperar que um consumidor chinês beba mais 30% de álcool por ano, mas o sector ambiental pode facilmente ver esse tipo de crescimento", defende Xinghang Li, que ajuda a gerir cerca de 500 milhões de dólares como gestor de mercados emergentes na OFI AM em Paris. 

O trader revela à Bloomberg as suas principais escolhas: Beijing Originwater Technology Co. e Tus-Sound Environmental Resources Co., bem como a China Everbright International Ltd, empresas com avaliações perto de mínimos de vários anos. A Beijing Originwater subiu 2,7% e a Tus-Sound valorizou 1% esta quarta-feira. Já a China Everbright ganhou 1,4% em Hong Kong.

Xinghang Li diz que estas empresas têm uma grande vantagem sobre os rivais por causa da sua quota de mercado e os fortes laços com entidades governamentais, garantindo apoio financeiro, apesar do actual escrutínio em relação às parcerias público-privadas. O trader acredita que estes factores vão ajudar os lucros destas empresas a crescer pelo menos 20% por ano nos próximos cinco anos. 



 

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