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Gestora de activos suíça afunda mais de 30%

A gestora de activos suíça GAM está a assistir a resgates por parte de vários clientes, depois de um escândalo que envolveu um dos seus gestores “estrela” e numa altura em que as previsões apontam para prejuízos recorde.

13 de Dezembro de 2018 às 14:20
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A GAM afundou mais de 30% esta quinta-feira, 13 de Dezembro, a reflectir as previsões de prejuízos recorde e um contexto de saída de vários clientes. Os títulos desceram um máximo de 31,19% para 3,15 francos suíças, o que representa um mínimo de Abril de 1997.

 

Entretanto, as acções aliviaram a dimensão da queda, recuando 22,67% para 3,54 francos suíços. Tendo em consideração esta variação, as acções da GAM estão a acumular uma queda de 76,7% desde o início do ano.

 

No Verão, a empresa sofreu uma perda considerável. Tim Haywood é um gestor de obrigações reconhecido, sendo mesmo uma das estrelas da instituição, com uma reputação de conseguir retornos elevados. Mas em Julho foi suspenso por denúncias de más práticas, nomeadamente pelo uso do email pessoal para fins profissionais.


Agora, as previsões de resultados apontam para prejuízos recorde, cujo valor elimina os lucros dos últimos oito anos – período em que esteve cotada em bolsa.

 

No acumulado do ano, a GAM deverá registar um prejuízo de 925 milhões de francos suíços, numa altura em que os resgates de investimentos feitos por parte de clientes forçaram a empresa a rever em baixa o valor do seu negócio, explica a Bloomberg.

 

O valor resgatado pelos clientes ascende a 4,2 mil milhões de francos em Outubro e Novembro.

 

Neste contexto, a GAM prevê uma redução de 10% da força laboral e admite não pagar dividendos.

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