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Os municípios de Braga, Câmara de Lobos, Guimarães e Valongo foram selecionados pela iniciativa Desafio das Cidades Inteligentes (ICC, na sigla em inglês), da Comissão Europeia, para iniciarem uma jornada de dois anos com vista posicionarem-se na vanguarda da transição ecológica e digital.
A edição de 2023-25 conta com a participação de 64 cidades de 17 países da União Europeia e visa apoiar estas cidades europeias na transição verde e digital das suas economias locais, através de Pactos Ecológicos Locais.
A ICC ajuda as cidades europeias a aproveitar o poder das tecnologias de ponta, ao mesmo tempo que melhora a sua competitividade económica, resiliência social e a qualidade de vida dos seus cidadãos.
Paulo Lopes Silva, vereador dos Sistemas Inteligentes da Câmara Municipal de Guimarães, assume que esta conquista "reflete o nosso compromisso com a transformação digital e a sustentabilidade". Com o apoio da Comissão Europeia e a colaboração com outras cidades, o Município terá "acesso a recursos valiosos e conhecimentos especializados", que permitirão "desenvolver projetos inovadores que nos coloquem na vanguarda das cidades inteligentes". Juntos, conclui o vereador, "construiremos um futuro melhor para Guimarães como uma cidade inteligente, sustentável e próspera".
Dana Eleftheriadou, chefe da Equipa de Cidades e Proximidade, DG GROW na Comissão Europeia, afirma que "as cidades são o coração pulsante da economia europeia" e esta nova fase do Desafio das Cidades Inteligentes "oferece às cidades a oportunidade primordial de se destacarem como uma Cidade Inteligente Europeia", transformando as suas ambições de sustentabilidade e tecnologia em ação, "especialmente através do lançamento dos seus próprios Pactos Verdes Locais", colocando as cidades no caminho para tornar o Pacto Verde Europeu e o Plano Industrial do Pacto Verde uma realidade, enquanto se amplia a indústria de emissão-zero na Europa.
O programa ICC ajudará as cidades a aproveitar o poder de tecnologias de ponta, ao mesmo tempo que melhora a competitividade económica, a resiliência social e a qualidade de vida dos cidadãos europeus. As cidades receberão orientação personalizada, apoio especializado, acesso a redes de aconselhamento e pares das cidades, bem como ferramentas de capacitação, para impulsionar as suas cidades em direção à transição dupla.
"Esta é uma oportunidade importante para Guimarães liderar o caminho no desenvolvimento urbano sustentável e inovação tecnológica. A edição anterior da ICC (2020-2022) contemplou um total de 1,9 mil milhões de euros destinados a ações nas cidades ICC, sendo que 247 milhões de euros foram provenientes de financiamento público de fontes da União Europeia, nacionais e regionais, que ajudaram a viabilizar 336 ações planeadas pelas 136 cidades nucleares", destaca o município vimaranense em comunicado.
Os países participantes são Espanha, Grécia, Itália, Roménia, Irlanda, Portugal, Alemanha, Polónia, Bulgária, Chipre, França, Holanda, Croácia, Luxemburgo, Finlândia, Hungria e Suécia.