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Na talk "Finanças Sustentáveis – Boas práticas compensam", organizada pelo Jornal de Negócios no âmbito da iniciativa Negócios Sustentabilidade 20|30, Paula Guerra, diretora financeira da EDP, refere que "na EDP este caminho começou de uma forma um pouco invertida. O plano de sustentabilidade da EDP antecedeu a estratégia de finanças sustentáveis do Grupo EDP. O grupo há muito que se centra nas energias renováveis, pelo setor em que se encontra e pelas características da própria EDP."
Quando a EDP emitiu o seu primeiro green bond, a vantagem desta emissão era dar a conhecer melhor aos investidores em mercado a estratégia de sustentabilidade. Não esperavam que resultasse qualquer ganho financeiro ou custo menor. Desde essa data, o mercado tem vindo a alterar-se e a evoluir substancialmente. "Este ano, todas as emissões sustentáveis já ultrapassaram os 300 mil milhões de euros. Nos três primeiros trimestres de 2021, ultrapassaram mais do dobro da totalidade de 2020. Aquilo que reparámos é que quem emite green bonds tem vantagem em termos de custo de financiamento e, no futuro, quem não fizer este tipo de emissões ou quem não recorra a este tipo de instrumentos ligados à sustentabilidade poderá ser penalizado."