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"Em contabilidade existe o valor intangível e a sustentabilidade é um valor intangível, a que não conseguimos facilmente atribuir um valor", diz Ricardo Valadares, diretor de Comunicação, Marca e Sustentabilidade do Millennium bcp. "Mas mais do que atribuir um valor à comunicação de sustentabilidade, o que é preciso é praticar essa comunicação e não estar tão preocupado com o valor que isso trará para a marca."
Para Ricardo Valadares, há uma responsabilidade enquanto geração a quem foi o exposto o problema da alterações climáticas. Tem a responsabilidade para encontrar soluções para o problema porque há metas até 2030 e até 2050. "Se não cumprirmos estas metas, o problema é que as gerações seguintes não vão conseguir cumprir as suas metas. Temos uma dupla responsabilidade e não nos podemos alhear destas responsabilidades", reforçou Ricardo Valadares.
No caso do Millennium bcp não estão preocupados com o retorno para a marca, mas com o retorno para a sociedade. "Se esse retorno for positivo para a sociedade, é certamente para a marca. É esta a equivalência de valor que fazemos, sem estar preocupados com KPI (Key Performance Indicator) ou métricas muito absolutas, porque não é assim que se deve medir a sustentabilidade", afirma Ricardo Valadares.
"Sem sustentabilidade não temos futuro enquanto sociedade, e as empresas também não têm futuro. É isto que é importante que as pessoas entendam. A sustentabilidade tem de começar de dentro, as empresas têm elas próprias de ser sustentáveis do ponto de vista financeiro e económico, porque se não forem também não podem implementar medidas que contribuam para a sustentabilidade social e global", sustentou Ricardo Valadares.
Para este gestor do Millennium bcp, a sustentabilidade é transformacional. "Os clientes e os investidores vão passar a escolher as entidades com as quais se relacionam ou investem em função do que essas entidades fazem em prol da sustentabilidade. Não é mais a empresa que escolhe os seus clientes, são estes que vão escolher as empresas, são os investidores que vão dizer em que empresas é que investem ou em que empresas deixam de investir."
Indicadores de risco
Nesse sentido tem de ser coerente com uma política de sustentabilidade e de responsabilidade social alinhada com o negócio. Sustentou que há mais de uma década que no BCP se trata de sustentabilidade, mas esta tem um papel cada vez mais importante e tem vinda a ganhar relevo dentro das organizações.
"Os nossos modelos de risco, enquanto banco, estão a ser constantemente revistos em função da sustentabilidade. Há um novo modelo de risco que as autoridades europeias estão agora a desenvolver, que é o Green Asset Risk. Este índice de risco dos portefólios das empresas, que vai dizer o grau de exposição dessas empresas aos temas da sustentabilidade", disse Ricardo Valadares.
Deu como exemplo o facto de o Millenniumbcp na Polónia ter deixado de conceder financiamentos a empresas de mineração de carvão. "Foi uma opção estratégica, era uma linha de negócio que nos dava dinheiro, mas entendemos que, de um ponto de vista de coerência, não podíamos estar a apregoar que somos socialmente responsáveis e depois estar a financiar energias poluentes. A alternativa poderia ser financiar a sua descarbonização, e seria uma forma de ajudar as empresas a fazer a reconversão do seu ciclo e passar a ter energias limpas, que é o que a EDP está a fazer ao desativar as suas centrais de carvão e a passar para outras energias mais limpas".
"Fomos colíderes da emissão de green bonds da EDP e estamos a desenhar produtos especificamente para este segmento e alinhados com a sustentabilidade porque é isso que o mercado procura e quer, como uma linha para carros híbridos e elétricos, uma linha de financiamento para uma maior eficiência energética. Depois os investidores farão os investimentos nas empresas consoante a avaliação de risco que fazem dessas empresas e dos portefólios que as empresas têm", referiu Ricardo Valadares.
Para Ricardo Valadares, há uma responsabilidade enquanto geração a quem foi o exposto o problema da alterações climáticas. Tem a responsabilidade para encontrar soluções para o problema porque há metas até 2030 e até 2050. "Se não cumprirmos estas metas, o problema é que as gerações seguintes não vão conseguir cumprir as suas metas. Temos uma dupla responsabilidade e não nos podemos alhear destas responsabilidades", reforçou Ricardo Valadares.
No caso do Millennium bcp não estão preocupados com o retorno para a marca, mas com o retorno para a sociedade. "Se esse retorno for positivo para a sociedade, é certamente para a marca. É esta a equivalência de valor que fazemos, sem estar preocupados com KPI (Key Performance Indicator) ou métricas muito absolutas, porque não é assim que se deve medir a sustentabilidade", afirma Ricardo Valadares.
"Sem sustentabilidade não temos futuro enquanto sociedade, e as empresas também não têm futuro. É isto que é importante que as pessoas entendam. A sustentabilidade tem de começar de dentro, as empresas têm elas próprias de ser sustentáveis do ponto de vista financeiro e económico, porque se não forem também não podem implementar medidas que contribuam para a sustentabilidade social e global", sustentou Ricardo Valadares.
Para este gestor do Millennium bcp, a sustentabilidade é transformacional. "Os clientes e os investidores vão passar a escolher as entidades com as quais se relacionam ou investem em função do que essas entidades fazem em prol da sustentabilidade. Não é mais a empresa que escolhe os seus clientes, são estes que vão escolher as empresas, são os investidores que vão dizer em que empresas é que investem ou em que empresas deixam de investir."
Indicadores de risco
Nesse sentido tem de ser coerente com uma política de sustentabilidade e de responsabilidade social alinhada com o negócio. Sustentou que há mais de uma década que no BCP se trata de sustentabilidade, mas esta tem um papel cada vez mais importante e tem vinda a ganhar relevo dentro das organizações.
"Os nossos modelos de risco, enquanto banco, estão a ser constantemente revistos em função da sustentabilidade. Há um novo modelo de risco que as autoridades europeias estão agora a desenvolver, que é o Green Asset Risk. Este índice de risco dos portefólios das empresas, que vai dizer o grau de exposição dessas empresas aos temas da sustentabilidade", disse Ricardo Valadares.
Deu como exemplo o facto de o Millenniumbcp na Polónia ter deixado de conceder financiamentos a empresas de mineração de carvão. "Foi uma opção estratégica, era uma linha de negócio que nos dava dinheiro, mas entendemos que, de um ponto de vista de coerência, não podíamos estar a apregoar que somos socialmente responsáveis e depois estar a financiar energias poluentes. A alternativa poderia ser financiar a sua descarbonização, e seria uma forma de ajudar as empresas a fazer a reconversão do seu ciclo e passar a ter energias limpas, que é o que a EDP está a fazer ao desativar as suas centrais de carvão e a passar para outras energias mais limpas".
"Fomos colíderes da emissão de green bonds da EDP e estamos a desenhar produtos especificamente para este segmento e alinhados com a sustentabilidade porque é isso que o mercado procura e quer, como uma linha para carros híbridos e elétricos, uma linha de financiamento para uma maior eficiência energética. Depois os investidores farão os investimentos nas empresas consoante a avaliação de risco que fazem dessas empresas e dos portefólios que as empresas têm", referiu Ricardo Valadares.