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“Queremos ter um papel exemplar na área da sustentabilidade”

A SAP traçou um conjunto de iniciativas para atingir um triplo objetivo: zero emissões, zero desperdício e zero desigualdade. Para isso, desenvolve iniciativas internas, junto de clientes e na sua cadeia de valor.

Negócios 20 de Dezembro de 2022 às 06:44
Luis Urmal Carrasqueira | SAP
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A sustentabilidade assume um papel central na SAP, não só internamente, mas porque os seus sistemas ajudam as outras empresas e organizações a atingirem os seus objetivos ambientais, socias e de governação (ESG, sigla em inglês), em consonância com a Agenda 2030 das Nações Unidas.

"O nosso propósito de fazer o mundo funcionar melhor e melhorar a vida das pessoas está totalmente ligado com a sustentabilidade. A SAP desde há muito que assumiu que quer ter um papel exemplar na área da sustentabilidade e também quer assumir-se como um facilitador de mercado ajudando as outras empresas e organizações a tornarem-se mais sustentáveis", refere Luís Urmal Carrasqueira, general manager da SAP Portugal.

A empresa tem como objetivo atingir o triple zero: zero emissões, zero desperdício, zero desigualdade e, para isso, traçou um conjunto de iniciativas a atingir nos próximos anos. "No campo das zero emissões, temos por objetivo atingir a neutralidade carbónica em 2023, antecipando o objetivo inicial de 2025 devido à pandemia. Também fomos das primeiras organizações a abraçar a iniciativa de limitar o aquecimento do planeta em 1, 5º. E também pretendemos que toda a nossa cadeia de valor seja neutra em termos de carbono até 2030", conta Luís Urmal.


No que respeita à componente social, uma série de iniciativas têm vindo a criar mais competências digitais junto da população, de forma a "permitir uma igualdade de oportunidades para toda a gente", sublinha o CEO.

Mas esta dimensão social é desenvolvida incluindo também a cadeia de valor em diversas ações, de forma a que a esta "faça uma digna proteção dos direitos humanos", evidencia o responsável. Nesta linha, a empresa juntou-se à Global Citizen Alliance para erradicar a fome extrema, para proteger os direitos das meninas e das mulheres, para promover o saneamento e a água para todos, e também para desenvolver a economia e a cidadania. "É um conjunto de objetivos que só em conjunto conseguimos fazer a diferença", sublinha o general manager.


Quanto ao modelo de governação empresarial, a SAP considera que as empresas não se devem focar só no lucro, mas sim na resiliência e no desenvolvimento sustentável. Foi por isso que aderiram à Value Balancing Alliance como fundadores, na medida em que esta é uma instituição que faz a análise do impacto na sociedade das políticas das empresas em termos económicos, sociais e ambientais.


A SAP está, portanto, a desenvolver inúmeros projetos não só internamente como em conjunto com os seus clientes. Mas Luís Urmal sublinha que é nas parcerias que está a chave do sucesso: "Os projetos que têm impacto são aqueles que fazemos em parceria, não só com os nossos clientes, como também com governos, instituições e ONG".

 

O general manager destaca, por exemplo, a parceria com a Ellen MacArthur Foundation para a economia circular, onde desenvolvem soluções que colocam à disposição do mercado para melhor gerirem os recursos. Destaca também a parceria com o Governo e com a APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, no Programa UpSkill, que cria competências digitais a desempregados de longa duração. Em conjunto com a Sonae e com a Nestlé, a SAP também trouxe para Portugal um programa que nasceu na European Round Table para dar conhecimentos atualizados a pessoas que estão no desemprego ou cujas competências não estão adequadas ao mercado atual.


Já numa vertente mais empresarial, o programa SAP iO No Boundaries visa ajudar a desenvolver start-ups lideradas por mulheres ou por elementos sub-representados na sociedade. Um último exemplo a destacar é a parceria com a banda Coldplay que mede a pegada carbónica da sua turné.


Luís Urmal sublinha ainda a iniciativa Sustentabilidade 2030, promovida pelo Jornal de Negócios, como "reveladora da importância que a sustentabilidade tem vindo a ganhar no nosso mercado e na nossa sociedade". E deixa uma mensagem, nomeadamente que as dimensões ESG estão todas interligadas e impactam-se mutuamente e que "é possível uma sustentabilidade rentável e é possível uma rentabilidade sustentável".

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