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"A Sociedade Ponto Verde existe há 25 anos e tem tido no seu papel e no seu ADN a missão de sensibilizar os portugueses e os cidadãos para a reciclagem, e as empresas que colocam produtos no produto e que necessitam de ter alternativas para fazer chegar aos consumidores os seus produtos. Isto convoca a nossa atividade para área da inovação e para a área da inovação na sustentabilidade", afirma Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde.
Salientou que o roadmap e o desafio são atuar em todas as áreas da cadeia de valor, desde a conceção do produto e da embalagem até à procura e à exigência do consumidor "que acredito que num futuro muito próximo quando o consumidor adquirir algum bem, olhará para o bem em si mas também para a forma como lhe chega às mãos", considerou a Isabel Trigo Morais.
A SPV tem 8200 clientes, trabalham para um grande diversidade de empresas: grandes, médias e pequenas. O ano passado lançou a sua Estratégia para Inovação para a Sustentabilidade. "Temos já muitos projetos desenvolvido com um conjunto muito vasto de empresas em que colocamos a experiência, o conhecimento e a inovação que também ajudamos a acelerar ao serviço das empresas e dos seus consumidores. Estes objetivos não se cumprem isoladamente mas numa lógica de cadeia de valor, prática colaborativa", esclareceu Isabel Trigo Morais. Tem também Ponto Verde Labs que no fundo é um ponto de encontro e um centro de conhecimento em que as empresas podem vir buscar a informação as suas decisões internas nas empresas.
Ciência rápida
Na sua opinião, os objetivos são continuar a criar emprego, valor económico e, ao mesmo tempo diminuir ou mitigar a pegada e o impacto ambiental da atividade. Mas as empresas sentem a necessidade de que "academia e a inovação acompanhem a necessidade tão acelerada de transformar que caracteriza os nossos tempos. Na reciclagem de embalagens há urgência para acelerar esta inovação e sermos capazes de encontrar formas de chegar ao consumidor com embalagens mais sustentáveis e mudarmos os comportamentos do consumidor".
Acrescenta que "há uma diferença de velocidade, nós precisamos que a investigação, a ciência e a inovação andem rapidamente para acompanhar esta necessidade que as empresas atualmente sentem em alterar os seus modelos de negócio e as suas decisões de forma a poder globalmente cumprir todas as metas a que as empresas hoje em dia estão obrigadas", concluiu Isabel Trigo Morais.