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"É fundamental que de facto os alunos no final do liceu e início da faculdade tenham um conjunto de conhecimentos e espaço de discussão que permita perceber que sim, a economia tem de crescer, mas tem de crescer neutra em carbono, tem de crescer regenerando recursos e tem de crescer cabendo dentro dos limites do sistema terrestre", afirmou o ministro do Ambiente.
Matos Fernandes, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, defendeu a necessidade de se configurarem os currículos dos cursos do Ensino Superior, de modo a que as questões da sustentabilidade e do ambiente sejam abordadas.
"Temos um currículo escolar em que os mais novos aprendem um conjunto de temas centrais naquilo que é a sustentabilidade e as matérias ambientais, mas que ao longo do tempo do liceu e depois na faculdade se vai perdendo. É absolutamente fundamental configurarmos os currículos dos cursos superiores de forma que na engenharia, gestão, economia e direito as questões da sustentabilidade e ambientais estejam no centro desses mesmos currículos", considerou, acrescentando, no entanto, que tal processo ainda "vai demorar algum tempo a acontecer".
Também à margem da visita, que culminou com o lançamento do programa 'Sustainable Living Innovators', no qual 24 jovens vão desenvolver conhecimento sobre a sustentabilidade, o ministro da Ciência, Manuel Heitor, reforçou que este é "um momento importante" para que os jovens percebam que a ciência "tem impacto" diário na vida das pessoas.
"Há hoje um leque muito variado de sistemas e produtos que nos ajudam a viver melhor e a passar uma mensagem de confiança para as futuras gerações. Este é um momento importante para trazer os jovens a trabalhar com engenheiros, investigadores e técnicos nas mais variadas áreas", defendeu.
Questionado sobre a eventualidade de se reconfigurarem os currículos dos cursos no Ensino Superior, Manuel Heitor salientou que os mesmos são "da total autonomia das instituições" e que o CEiiA é um exemplo de que através dos incentivos lançados é possível ter "comportamentos mais sustentáveis no final do dia".
Durante a visita, os dois ministros contactaram com os 12 jovens da 'young edition' do programa (sendo que os restantes são da 'edição graduate') que, juntamente com investigadores e engenheiros do CEiiA vão, nos próximos 15 dias, desenvolver competências para caracterizar um problema e desenvolver um novo conceito, seja produto ou serviço, na área da descarbonização das cidades e preservação dos oceanos.
Em declarações aos jornalistas, Helena Silva, da direção do CEiiA afirmou que o objetivo da iniciativa, desenvolvida em parceria com a Ciência Viva e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) é "criar uma nova geração de líderes em Portugal focados na questão da sustentabilidade", sendo que a principal mensagem a passar a estas gerações é que "o futuro não se reivindica, constrói-se".
"A mensagem que queremos passar é que o futuro não se reivindica, constrói-se todo o dia, na forma como desenvolvemos o nosso percurso profissional, atuamos em família e junto dos amigos. Isto é um processo e queremos fazer parte dele através destes jovens para o horizonte 2020-2030, que será o próximo passo para a neutralidade carbónica", disse a responsável.
Durante a visita, que decorreu no contexto de valorização das cidades e territórios do horizonte 2020-2030, foram ainda apresentados vários produtos serviços que estão em desenvolvimento no CEiiA no âmbito das alterações climáticas, sustentabilidade das cidades e dispositivos médicos.
Matos Fernandes, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, defendeu a necessidade de se configurarem os currículos dos cursos do Ensino Superior, de modo a que as questões da sustentabilidade e do ambiente sejam abordadas.
"Temos um currículo escolar em que os mais novos aprendem um conjunto de temas centrais naquilo que é a sustentabilidade e as matérias ambientais, mas que ao longo do tempo do liceu e depois na faculdade se vai perdendo. É absolutamente fundamental configurarmos os currículos dos cursos superiores de forma que na engenharia, gestão, economia e direito as questões da sustentabilidade e ambientais estejam no centro desses mesmos currículos", considerou, acrescentando, no entanto, que tal processo ainda "vai demorar algum tempo a acontecer".
Também à margem da visita, que culminou com o lançamento do programa 'Sustainable Living Innovators', no qual 24 jovens vão desenvolver conhecimento sobre a sustentabilidade, o ministro da Ciência, Manuel Heitor, reforçou que este é "um momento importante" para que os jovens percebam que a ciência "tem impacto" diário na vida das pessoas.
"Há hoje um leque muito variado de sistemas e produtos que nos ajudam a viver melhor e a passar uma mensagem de confiança para as futuras gerações. Este é um momento importante para trazer os jovens a trabalhar com engenheiros, investigadores e técnicos nas mais variadas áreas", defendeu.
Questionado sobre a eventualidade de se reconfigurarem os currículos dos cursos no Ensino Superior, Manuel Heitor salientou que os mesmos são "da total autonomia das instituições" e que o CEiiA é um exemplo de que através dos incentivos lançados é possível ter "comportamentos mais sustentáveis no final do dia".
Durante a visita, os dois ministros contactaram com os 12 jovens da 'young edition' do programa (sendo que os restantes são da 'edição graduate') que, juntamente com investigadores e engenheiros do CEiiA vão, nos próximos 15 dias, desenvolver competências para caracterizar um problema e desenvolver um novo conceito, seja produto ou serviço, na área da descarbonização das cidades e preservação dos oceanos.
Em declarações aos jornalistas, Helena Silva, da direção do CEiiA afirmou que o objetivo da iniciativa, desenvolvida em parceria com a Ciência Viva e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) é "criar uma nova geração de líderes em Portugal focados na questão da sustentabilidade", sendo que a principal mensagem a passar a estas gerações é que "o futuro não se reivindica, constrói-se".
"A mensagem que queremos passar é que o futuro não se reivindica, constrói-se todo o dia, na forma como desenvolvemos o nosso percurso profissional, atuamos em família e junto dos amigos. Isto é um processo e queremos fazer parte dele através destes jovens para o horizonte 2020-2030, que será o próximo passo para a neutralidade carbónica", disse a responsável.
Durante a visita, que decorreu no contexto de valorização das cidades e territórios do horizonte 2020-2030, foram ainda apresentados vários produtos serviços que estão em desenvolvimento no CEiiA no âmbito das alterações climáticas, sustentabilidade das cidades e dispositivos médicos.