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Miguel Ribeirinho: “Sustentabilidade é a capacidade de gerar valor para todos”

A sustentabilidade tem sido o fio condutor da atividade da Delta, desde o passado, passando pelo presente e olhando para o futuro. Atualmente, a empresa está envolvida em vários projetos, que apostam na economia familiar e na circularidade do negócio.

Negócios 13 de Dezembro de 2021 às 17:30
DR
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A Delta é uma empresa com 60 anos de existência, que vê na sustentabilidade a chave para a sua sobrevivência. "Sustentabilidade é a capacidade que temos de sobreviver ao longo dos anos, ou seja, de gerar valor e riqueza para todos os stakeholders, incluindo os acionistas e as restantes partes interessadas. Foi a maneira que nós achámos para sobreviver 60 anos e esperamos sobreviver mais 60", começa por explicar Miguel Ribeirinho, corporate affairs da Delta.

Nesta linha, a Delta assume-se como uma marca que tem um propósito, que passa por "transformar o presente para criar um futuro melhor", e conta com o apoio dos consumidores nesta jornada conjunta. "As marcas transmitem valores e cada vez mais o consumidor acredita que quando toma uma decisão de compra está a contribuir positivamente para algo. E é aqui que a importância das marcas se junta às organizações e as fazem progredir e, portanto, contribuem para a sua sustentabilidade", acrescenta Miguel Ribeirinho.

Sem comunicação, o nosso consumidor não conseguiria perceber o que é que estamos a fazer e como é que ele está a contribuir para transformar o futuro. Miguel Ribeirinho, corporate affairs da Delta
A comunicação da sustentabilidade assume, assim, um papel central para a Delta, desde a informação que presta a nível mais empresarial até à comunicação feita junto dos consumidores que, cada vez mais, querem saber tudo sobre um produto para tomarem decisões conscientes. "Toda a informação deve ser claramente verdadeira, ética, positiva e verificada por uma terceira parte. Temos uma comunicação corporate, ligada ao relatório de sustentabilidade, na qual explicamos o que é que atingimos e como é que conseguimos criar valor para todas as partes interessadas, e depois temos a comunicação de marca, de iniciativas e de projetos, em consonância com estes princípios", explica o responsável. Isto porque a empresa quer que a sua mensagem, o seu propósito, chegue a todos. "Sem comunicação, o nosso consumidor não conseguiria perceber o que é que estamos a fazer e como é que ele está a contribuir para transformar o futuro", acrescenta.

Atualmente, a marca está envolvida em vários projetos sustentáveis, participando no International Coffee Partners, através do qual já foram ajudadas mais de 100 mil famílias que trabalham o café; comprando 25% do café produzido em Angola, o que já impactou 20 mil famílias que se conseguiram fixar nesta atividade primária; e está também a investir nos Açores, para conseguir criar aquele que será o primeiro café português produzido na Europa. O apoio ao projeto NAM, que produz cogumelos a partir de borras de café, exemplifica também a circularidade que a empresa está a introduzir no seu modelo de negócio.

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