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"A sustentabilidade, o apelo à inovação, a premência da atenção às alterações climáticas e à ação climática, a transição energética, chocando-se, muitas vezes, com o que é a conjuntura e o apelo de movimentos sociais mais ou menos inorgânicos por causa da crise vivida", são essenciais, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, que deu o seu alto patrocínio ao Prémio Sustentabilidade Negócios 20-30.
Para o Chefe de Estado, a nova crise provocada pela guerra da Ucrânia "foi um gatilho, por exemplo, para a inflação", o que obriga, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "a uma pedagogia para explicar às pessoas, que estão preocupadas com o preços de certos produtos básicos no dia seguinte, que não podem esquecer que há mais vida para além dessa vida do dia seguinte, algo que é muito mais fácil de explicar aos mais jovens do que aos povos envelhecidos como são muitos povos europeus".
Para o Presidente, que discursou após a entrega dos prémios, "impõe-se olhar para as gerações seguintes e para o mundo, a natureza e o planeta, que é único e que é preciso preservar". Isto apesar de o clima de incerteza ser forte. "Não sabemos quando é que a pandemia passa a endemia, quanto tempo demora a guerra e os seus efeitos, não sabemos o que se passará a seguir porque é uma guerra global. Passa pela Europa, tem uma tragédia humana como não tínhamos há muito tempo, mas é global, e por isso nenhum de nós sabe os efeitos finais desta guerra", sublinhou o Chefe do Estado na cerimónia que teve lugar na Cidadela de Cascais.
Para Marcelo, nas várias categorias do prémio "sentiu-se como o país está a mudar". Ainda assim, lembrou, "o problema não está em se estamos a mudar mas se estamos a mudar à velocidade desejável e se verdadeiramente estão todos a mudar". "Estão a mudar algumas empresas mas o tecido empresarial é feito de maioria esmagadora de PME e muitas estão a mudar de paradigma mas, para outras, é um processo mais lento", lamentou. "E frisou que "não podemos criar uma distância tal que parte do país fique demasiado para trás relativamente aos pioneiros e precursores".
Marcelo Rebelo de Sousa pediu que empresários, gestores e membros da sociedade civil façam "o que é muito difícil em Portugal, que é criar uma sociedade civil forte". "É muito difícil porque tudo depende do Estado. Mas é preciso criar uma sociedade civil forte, que não dependa do Estado, do subsídio, da decisão, da mudança de critério do governante, do atraso, do despacho do ministro", destacou.
Para o Chefe de Estado, a nova crise provocada pela guerra da Ucrânia "foi um gatilho, por exemplo, para a inflação", o que obriga, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "a uma pedagogia para explicar às pessoas, que estão preocupadas com o preços de certos produtos básicos no dia seguinte, que não podem esquecer que há mais vida para além dessa vida do dia seguinte, algo que é muito mais fácil de explicar aos mais jovens do que aos povos envelhecidos como são muitos povos europeus".
Para o Presidente, que discursou após a entrega dos prémios, "impõe-se olhar para as gerações seguintes e para o mundo, a natureza e o planeta, que é único e que é preciso preservar". Isto apesar de o clima de incerteza ser forte. "Não sabemos quando é que a pandemia passa a endemia, quanto tempo demora a guerra e os seus efeitos, não sabemos o que se passará a seguir porque é uma guerra global. Passa pela Europa, tem uma tragédia humana como não tínhamos há muito tempo, mas é global, e por isso nenhum de nós sabe os efeitos finais desta guerra", sublinhou o Chefe do Estado na cerimónia que teve lugar na Cidadela de Cascais.
É preciso criar uma sociedade que não dependa do Estado, do subsídio, da decisão, do despacho do ministro. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o prémio de Sustentabilidade Negócios, que vai na segunda edição, é importante "porque é o futuro inevitável, é o médio e longo prazo". O Presidente sublinhou também que lançar a primeira edição do prémio "no meio de uma pandemia significou dizer estamos vivos e queremos apostar no futuro". "É uma porta de esperança", sublinhou.Para Marcelo, nas várias categorias do prémio "sentiu-se como o país está a mudar". Ainda assim, lembrou, "o problema não está em se estamos a mudar mas se estamos a mudar à velocidade desejável e se verdadeiramente estão todos a mudar". "Estão a mudar algumas empresas mas o tecido empresarial é feito de maioria esmagadora de PME e muitas estão a mudar de paradigma mas, para outras, é um processo mais lento", lamentou. "E frisou que "não podemos criar uma distância tal que parte do país fique demasiado para trás relativamente aos pioneiros e precursores".
Marcelo Rebelo de Sousa pediu que empresários, gestores e membros da sociedade civil façam "o que é muito difícil em Portugal, que é criar uma sociedade civil forte". "É muito difícil porque tudo depende do Estado. Mas é preciso criar uma sociedade civil forte, que não dependa do Estado, do subsídio, da decisão, da mudança de critério do governante, do atraso, do despacho do ministro", destacou.