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As estimativas da Agência Portuguesa do Ambiente relativas a 2021 indicam que Portugal reduziu a emissão de gases de efeito de estufa (GEE) em 4,8% face ao ano anterior, ou seja, no ano em que o produto interno bruto (PIB) cresceu 4,9%. "Diminuímos na mesma proporção os GEE, por isso, fica bem claro que para crescer economicamente não é preciso poluir, temos é de agir com sentido de pertença de comunidade, inovação e responsabilidade ambiental", salientou Jorge Delgado, secretário de Estado da Mobilidade Urbana, na conferência dedicada ao ambiente do Ciclo de Conferências ESG do Negócios Sustentabilidade 20|30, que decorreu a 20 de outubro, na Estufa Real, em Lisboa.
Para Jorge Delgado, a quem coube a abertura institucional da conferência, "o ambiente é hoje o motor do desenvolvimento que impõe às políticas setoriais a integração do princípio de sustentabilidade". É nesta linha que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) consagra 38% da dotação total aos objetivos de transição climática. Porém, esta é uma temática que diz respeito a todos, pelo que "é a ação cada um de nós ao escolher um transporte coletivo, um carro elétrico, um painel solar ou a plantação de uma árvore autóctone que vai controlar a mudança para janelas mais eficientes e permitir progredir económica e ambientalmente".
No contexto de seca estrutural que o país vive, "é essencial uma efetiva redução das perdas, aumentando a eficiência hídrica dos sistemas de distribuição", referiu. Ainda no campo da água, Jorge Delgado destacou também que, para promover o recurso hídrico no Alentejo, se encontra em fase de finalização o programa de eficiência hídrica "que indicará os caminhos a seguir e os investimentos a fazer, embora já estejam em curso importantes projetos para reforçar a resiliência dos sistemas de abastecimento através de interligações de barragens menos resilientes ao sistema do Alqueva".
O governante recordou também que o país está a apostar nas energias renováveis para descarbonizar o setor e proteger a soberania do país, destacando o concurso a ser lançado para a instalação de parques eólicos offshore, a decorrer no próximo ano, bem como a necessidade de promover a mobilidade elétrica.
Para Jorge Delgado, a quem coube a abertura institucional da conferência, "o ambiente é hoje o motor do desenvolvimento que impõe às políticas setoriais a integração do princípio de sustentabilidade". É nesta linha que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) consagra 38% da dotação total aos objetivos de transição climática. Porém, esta é uma temática que diz respeito a todos, pelo que "é a ação cada um de nós ao escolher um transporte coletivo, um carro elétrico, um painel solar ou a plantação de uma árvore autóctone que vai controlar a mudança para janelas mais eficientes e permitir progredir económica e ambientalmente".
É prioritário descarbonizar a economia usando de forma eficiente os recursos. Jorge Delgado
Secretário de Estado da Mobilidade Urbana
Nesta linha, o responsável salientou que "é prioritário descarbonizar a economia usando de forma eficiente os recursos", destacando a importância da economia circular e necessidade de preservar a biodiversidade. No setor das águas, recurso cada vez mais escasso em Portugal, Jorge Delgado destacou a necessidade de acelerar projetos de reutilização de águas residuais usando-as para fins não potáveis, tais como regas, golfe ou limpeza urbana, e a aposta na dessalinização.Secretário de Estado da Mobilidade Urbana
No contexto de seca estrutural que o país vive, "é essencial uma efetiva redução das perdas, aumentando a eficiência hídrica dos sistemas de distribuição", referiu. Ainda no campo da água, Jorge Delgado destacou também que, para promover o recurso hídrico no Alentejo, se encontra em fase de finalização o programa de eficiência hídrica "que indicará os caminhos a seguir e os investimentos a fazer, embora já estejam em curso importantes projetos para reforçar a resiliência dos sistemas de abastecimento através de interligações de barragens menos resilientes ao sistema do Alqueva".
O governante recordou também que o país está a apostar nas energias renováveis para descarbonizar o setor e proteger a soberania do país, destacando o concurso a ser lançado para a instalação de parques eólicos offshore, a decorrer no próximo ano, bem como a necessidade de promover a mobilidade elétrica.