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A inteligência artificial e as aplicações práticas

Os desafios da sustentabilidade são complexos e a tecnologia como a inteligência artificial é mais uma alavanca.

21 de Abril de 2023 às 18:33
Carlos Oliveira, Presidente, Fundação José Neves, Andrés Ortolá, Country General Manager and President, Microsoft Portugal, Carlos Lourenço, Senior Vice President, Portugal, CGI, Cristina Castanheira Rodrigues, Managing Director da Capgemini Portugal e Joaquim Freire, Cloud Director da  SAP Portugal e Sofia Tenreiro, Partner da Deloitte.
David Cabral Santos
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"A medida que a sustentabilidade se torna mais complexa, mais a tecnologia se torna fundamental e tem mais impacto. A Inteligência Artificial ajuda a Deloitte e as empresas a serem mais sustentáveis ", referiu Sofia Tenreiro, partner da Deloitte, no debate "A Inteligência Artificial e a Transição Digital nas Estratégias ESG" - na Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 20|30 -, que foi moderado por Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves. Deu o exemplo da utilização das imagens para aferir o peso e altura dos produtos que as empresas de distribuição precisam de enviar para a reciclagem, a traçabilidade de materiais através de blockchain.

"Com a Inteligência Artificial estamos a conseguir ajudar os clientes". "A questão da Inteligência Artificial anda a par com a sua aplicação e por isso a SAP criou em 2018 um comité de ética para a inteligência artificial", revelou por seu lado Joaquim Freire, da SAP. Esta empresa de software, que tem como clientes as empresas e a administração pública, já incorpora esta tecnologia em vários dos seus produtos como a automatização das tarefas repetitivas no back-offices das áreas financeiras.

Joaquim Freire fez referência ao facto de inteligência artificial necessitar de uma grande quantidade de dados e de capacidade computacional, o que levou a SAP a criar uma plataforma colaborativa com os seus clientes para a gestão, manutenção e utilização de modelos predicativos para os equipamentos.

Carlos Lourenço, Senior Vice President da CGI Portugal, deu também como o exemplo da aplicação prática da inteligência artificial para fazer a análise preditiva para instalações de produção de energias renováveis. Salientou ainda que em Roterdão, na Holanda, instalaram um modelo de algoritmo e inteligência artificial para fazer análises preditivas sobre cheias e inundações com uma capacidade de fazer 36 biliões de vezes análises mais corretas.

Já a Capgemini Portugal tem cerca de 2 mil trabalhadores e fatura 200 milhões de euros e como tecnológica a inteligência artificial surge incorporada em vários dos seus produtos e serviços. Como explicou Cristina Rodrigues, CEO da Capgemini, fazem na cadeia de valor do retalho da Zara e do Continente a gestão de stocks de redes comerciais capilares com diferentes exigências de produtos e que implicam por exemplo o empacotamento e transporte. A CEO aludiu ainda à implementação das lojas em segunda mão da Ikea e a forte aposta na economia circular.

Por sua vez, Andrés Ortolá, Country General Manager e presidente da Microsoft Portugal, referiu a presença da inteligência artificial, machine learning e a utilização de digital twins nas cadeias de abastecimentos internacionais que se tornam mais eficientes.
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