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Espaços mais amigos do ambiente e colaboradores mais felizes são os dois objetivos centrais na estratégia do Lionesa Business Hub (LBH), localizado em Leça do Balio, Matosinhos, que alberga cerca de 120 empresas e 7 mil colaboradores de 46 nacionalidades. Um autêntico mix de organizações, talento, criatividade e práticas inovadoras, que atraíram inúmeras multinacionais a este espaço, como é o caso da Farfetch, Oracle, FedEx, Vestas, entre outras.
A comemorar 20 anos em 2022, o Lionesa Business Hub lança agora uma nova identidade e implementa um plano de expansão com vista a criar um vale tecnológico e cultural, "o lugar mais feliz para se estar no Norte de Portugal", onde a felicidade dos colaboradores está no centro da estratégia. Esta é promovida através da envolvência, interior e exterior, criada para trabalhar e descontrair e das inúmeras atividades promovidas para satisfazer esta comunidade, sejam elas de lazer ou de networking empresarial e com universidades. "O nosso compromisso com a sustentabilidade é enorme e tem um foco nas pessoas. O nosso objetivo é nos próximos dois a três anos sermos o mais sustentáveis possível nesta vertente. Para além disso, estamos agora a elaborar um plano estratégico para executar muitos projetos rumo à descarbonização", começa por referir Eduarda Pinto, diretora-geral do Lionesa Business Hub.
Uma aplicação, denominada Hello App, tem um papel central nesta estratégia, ligando todos os colaboradores, promovendo benefícios para os mesmos e servindo de plataforma de contacto para aquele que é o "maior business club do mundo", onde diferentes interesses e mentalidades se podem encontrar. "Numa fase pós-pandémica, nunca foi tão importante para o talento o sentido de pertença. Temos um propósito que oferecemos à comunidade e que é reforçado pelas empresas que aqui estão presentes", refere António Pedro Pinto, diretor de marketing do LBH.
A felicidade como retenção de talento
A promoção da felicidade começa logo na organização do espaço. Um piso térreo tem mais potencial para promover a interação do que um edifício com vários andares. A criação de diferentes espaços de lazer e trabalho informal, incluindo integrados na natureza envolvente, onde está a ser criado um parque verde com 5 hectares concebido pelos arquitetos Siza Vieira e Sidónio Pardal, também ajuda a promover um ecossistema colegial preferido pelas novas gerações. Este mergulho na natureza liga ainda o Lionesa BH ao Mosteiro de Leça do Balio e prossegue num corredor verde e ciclovia de vários quilómetros a par do rio Leça até ao oceano, que pode ser aproveitado pelos colaboradores e empresas aqui presentes.
Atividades de lazer, como aulas de surf, ioga, golfe, corrida, inúmeras iniciativas culturais, "sunsets" e festas ao longo do ano ajudam também a criar um ecossistema inovador e agregador da comunidade. A tecnologia não pode faltar e ambientes com realidades imersivas e até robôs humanoides fazem parte da equipa. Inclusão, felicidade e sustentabilidade são assim as métricas de sucesso do hub. "Queremos atrair multinacionais e as multinacionais só vêm para onde o talento está. Por sua vez, o talento só está onde é feliz", assinala António Pedro Pinto.
E como se sabe se a comunidade está feliz? Medindo, através de uma nova ferramenta a lançar nas próximas semanas, todas as ações e projetos desenvolvidos pelo hub. "Podíamos estar a desenvolver um sem-número de ações que estão comprovadas cientificamente que têm impacto na felicidade, mas não conseguir medir esse impacto em concreto. Portanto, a ideia é trazer esta ferramenta e medir esta KPI. Dá-nos segurança e informação para que possamos desenvolver outro tipo de ações e ir ao encontro daquilo que as pessoas precisam", destaca Eduarda Pinto, que acrescenta: "O nosso objetivo é definir métricas de forma que as pessoas que aqui trabalham sejam potencialmente as mais felizes a trabalhar do país e quiçá do mundo. Tornar o Porto e o Norte de Portugal no território mais feliz e inovador do mundo é o nosso objetivo."
União de propósitos
A união faz a força é uma máxima que vale para inúmeras situações, inclusive para a transição de empresas para um modo mais sustentável. Num ambiente de partilha, as ideias acabam por contagiar uns e outros. Martin Kaasgaard, head of Vestas Technology Centre Porto, a maior companhia mundial produtora de turbinas de energia eólica, partilha este mesmo sentimento: "Num hub onde estão presentes empresas diversificadas, mas cada vez mais com preocupações comuns, é muito enriquecedor criar sinergias, partilhar conhecimento e experiências e desenvolver projetos conjuntos para o bem de toda a comunidade. Estar no Lionesa faz de cada um de nós um ‘Lionês’ e, portanto, passamos a pertencer a uma família maior com um propósito de união e partilha que nos fortalece". Recentemente reconhecida pela Corporate Knights como a empresa mais sustentável do mundo, a Vestas acaba também por influenciar as empresas vizinhas e promover projetos em prol da sustentabilidade. Nesta linha, Martin Kaasgaard refere que se preocupam "em desenvolver ideias e aplicar estratégias ecologicamente corretas, em toda a cadeia de valor, num ambiente social inclusivo onde a justiça e a diversidade cultural desempenham um papel fundamental. A todos os níveis, temos contribuído ativamente para dar seguimento às diferentes iniciativas, quer junto da Lionesa, quer nas diferentes parcerias que temos estabelecido com diversas empresas do business hub."
Presente neste ecossistema empresarial está também a Market Access, uma consultora especializada no desenvolvimento de projetos de internacionalização e que tem como compromisso atuar em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O seu programa de sustentabilidade acaba por ser influenciado pelo ecossistema empresarial onde estão inseridos. Um hub é assim "o local ideal para fomentar sinergias com outras organizações e criar ações de sustentabilidade com maior impacto na empresa e junto da comunidade", destaca Rui Sousa, CEO da Market Access. E acrescenta: "O hub potencia o networking entre as empresas pertencentes à comunidade e esses momentos são especialmente relevantes para partilhar ideias e aliciar outras entidades a desenvolver ações responsáveis em conjunto. Por outro lado, a partilha de serviços e espaços reduz custos estruturais e a pegada ecológica da nossa organização."
Até 2025, o Lionesa Business Hub deverá duplicar a área, ultrapassando os 100 mil metros quadrados, para fazer desta uma cidade de pensadores e fazedores composta por uma comunidade que ultrapassará as 10 mil pessoas.
A comemorar 20 anos em 2022, o Lionesa Business Hub lança agora uma nova identidade e implementa um plano de expansão com vista a criar um vale tecnológico e cultural, "o lugar mais feliz para se estar no Norte de Portugal", onde a felicidade dos colaboradores está no centro da estratégia. Esta é promovida através da envolvência, interior e exterior, criada para trabalhar e descontrair e das inúmeras atividades promovidas para satisfazer esta comunidade, sejam elas de lazer ou de networking empresarial e com universidades. "O nosso compromisso com a sustentabilidade é enorme e tem um foco nas pessoas. O nosso objetivo é nos próximos dois a três anos sermos o mais sustentáveis possível nesta vertente. Para além disso, estamos agora a elaborar um plano estratégico para executar muitos projetos rumo à descarbonização", começa por referir Eduarda Pinto, diretora-geral do Lionesa Business Hub.
Uma aplicação, denominada Hello App, tem um papel central nesta estratégia, ligando todos os colaboradores, promovendo benefícios para os mesmos e servindo de plataforma de contacto para aquele que é o "maior business club do mundo", onde diferentes interesses e mentalidades se podem encontrar. "Numa fase pós-pandémica, nunca foi tão importante para o talento o sentido de pertença. Temos um propósito que oferecemos à comunidade e que é reforçado pelas empresas que aqui estão presentes", refere António Pedro Pinto, diretor de marketing do LBH.
A felicidade como retenção de talento
A promoção da felicidade começa logo na organização do espaço. Um piso térreo tem mais potencial para promover a interação do que um edifício com vários andares. A criação de diferentes espaços de lazer e trabalho informal, incluindo integrados na natureza envolvente, onde está a ser criado um parque verde com 5 hectares concebido pelos arquitetos Siza Vieira e Sidónio Pardal, também ajuda a promover um ecossistema colegial preferido pelas novas gerações. Este mergulho na natureza liga ainda o Lionesa BH ao Mosteiro de Leça do Balio e prossegue num corredor verde e ciclovia de vários quilómetros a par do rio Leça até ao oceano, que pode ser aproveitado pelos colaboradores e empresas aqui presentes.
Atividades de lazer, como aulas de surf, ioga, golfe, corrida, inúmeras iniciativas culturais, "sunsets" e festas ao longo do ano ajudam também a criar um ecossistema inovador e agregador da comunidade. A tecnologia não pode faltar e ambientes com realidades imersivas e até robôs humanoides fazem parte da equipa. Inclusão, felicidade e sustentabilidade são assim as métricas de sucesso do hub. "Queremos atrair multinacionais e as multinacionais só vêm para onde o talento está. Por sua vez, o talento só está onde é feliz", assinala António Pedro Pinto.
E como se sabe se a comunidade está feliz? Medindo, através de uma nova ferramenta a lançar nas próximas semanas, todas as ações e projetos desenvolvidos pelo hub. "Podíamos estar a desenvolver um sem-número de ações que estão comprovadas cientificamente que têm impacto na felicidade, mas não conseguir medir esse impacto em concreto. Portanto, a ideia é trazer esta ferramenta e medir esta KPI. Dá-nos segurança e informação para que possamos desenvolver outro tipo de ações e ir ao encontro daquilo que as pessoas precisam", destaca Eduarda Pinto, que acrescenta: "O nosso objetivo é definir métricas de forma que as pessoas que aqui trabalham sejam potencialmente as mais felizes a trabalhar do país e quiçá do mundo. Tornar o Porto e o Norte de Portugal no território mais feliz e inovador do mundo é o nosso objetivo."
União de propósitos
A união faz a força é uma máxima que vale para inúmeras situações, inclusive para a transição de empresas para um modo mais sustentável. Num ambiente de partilha, as ideias acabam por contagiar uns e outros. Martin Kaasgaard, head of Vestas Technology Centre Porto, a maior companhia mundial produtora de turbinas de energia eólica, partilha este mesmo sentimento: "Num hub onde estão presentes empresas diversificadas, mas cada vez mais com preocupações comuns, é muito enriquecedor criar sinergias, partilhar conhecimento e experiências e desenvolver projetos conjuntos para o bem de toda a comunidade. Estar no Lionesa faz de cada um de nós um ‘Lionês’ e, portanto, passamos a pertencer a uma família maior com um propósito de união e partilha que nos fortalece". Recentemente reconhecida pela Corporate Knights como a empresa mais sustentável do mundo, a Vestas acaba também por influenciar as empresas vizinhas e promover projetos em prol da sustentabilidade. Nesta linha, Martin Kaasgaard refere que se preocupam "em desenvolver ideias e aplicar estratégias ecologicamente corretas, em toda a cadeia de valor, num ambiente social inclusivo onde a justiça e a diversidade cultural desempenham um papel fundamental. A todos os níveis, temos contribuído ativamente para dar seguimento às diferentes iniciativas, quer junto da Lionesa, quer nas diferentes parcerias que temos estabelecido com diversas empresas do business hub."
Presente neste ecossistema empresarial está também a Market Access, uma consultora especializada no desenvolvimento de projetos de internacionalização e que tem como compromisso atuar em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O seu programa de sustentabilidade acaba por ser influenciado pelo ecossistema empresarial onde estão inseridos. Um hub é assim "o local ideal para fomentar sinergias com outras organizações e criar ações de sustentabilidade com maior impacto na empresa e junto da comunidade", destaca Rui Sousa, CEO da Market Access. E acrescenta: "O hub potencia o networking entre as empresas pertencentes à comunidade e esses momentos são especialmente relevantes para partilhar ideias e aliciar outras entidades a desenvolver ações responsáveis em conjunto. Por outro lado, a partilha de serviços e espaços reduz custos estruturais e a pegada ecológica da nossa organização."
Até 2025, o Lionesa Business Hub deverá duplicar a área, ultrapassando os 100 mil metros quadrados, para fazer desta uma cidade de pensadores e fazedores composta por uma comunidade que ultrapassará as 10 mil pessoas.