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A NASA vai recorrer ao sensor Radiómetro Geoestacionário de Monitorização e Imagiologia do Litoral (GLIMR, na sigla em inglês) para monitorizar a saúde dos ecossistemas costeiros.
O GLIMR irá recolher e processar informação de todo o espetro eletromagnético, incluindo luz visível, infravermelhos e frequências ultravioletas, para criar uma visão "altamente detalhada" das condições físicas e biológicas das águas costeiras.
O anúncio foi feito pela Raytheon, empresa criadora do sensor, que viu agora concluída a revisão crítica de projeto e entra na fase de construção e teste do programa.
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NASA selecionou o GLIMR para ser o primeiro gerador de imagens hiperespectrais da agência em órbita geoestacionária.
"O GLIMR vai ajudar-nos a estudar melhor os oceanos do nosso planeta", disse David Broadbent, presidente de Sistemas Espaciais da Raytheon. "Com esta nova capacidade, poderemos acompanhar melhor o branqueamento dos corais, a saúde da clorofila e do plâncton, os derrames de petróleo e a proliferação de algas nocivas", acrescentou.
O instrumento vai fornecer medições com elevada sensibilidade, resolução espacial e resolução temporal dos ecossistemas costeiros e oceânicos no Golfo do México, em partes da costa sudeste dos EUA e na pluma do rio Amazonas.
Os decisores utilizarão os dados do GLIMR para responder rapidamente a catástrofes naturais e provocadas pelo homem nas águas costeiras, bem como à proliferação de algas nocivas e derrames de petróleo.
O sistema também ajudará a melhorar a sustentabilidade do ecossistema costeiro e a gestão de recursos, indica a empresa.