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Advogado do Diabo: "Portugal fica bem na fotografia" do investimento direto estrangeiro

O partner da EY Miguel Cardoso Pinto foi o convidado desta semana do Advogado do Diabo e defendeu que "Portugal fica bem na fotografia" no que toca à atratividade do investimento direto estrangeiro (IDE). Mesmo tendo sido ultrapassado pela Polónia no ranking.
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10:00 33 min.

A EY publica anualmente o Attractiveness Survey Portugal, que resulta de um inquérito a mais de 200 investidores e que este ano demonstra que o país desceu uma posição no ranking europeu como destino de IDE alcançando a 7.ª posição.

Este indicador foi fortemente influenciado por um maior investimento dos Estados Unidos da América na Polónia, que assim ultrapassou Portugal, ocupando agora o 6.º lugar deste ranking.

Neste episódio do Advogado do Diabo, Miguel Cardoso Pinto, que apresentou o estudo, sublinha que, apesar da resistência de Portugal "há sinais relevantes a que devemos estar atentos".

Nomeadamente o facto de a Europa estar a "perder velocidade" na atração de investimento face aos EUA, o que deve obrigar Portugal a "encontrar outros parceiros". "O Japão tem aparecido em alguns projetos, o Brasil também tem um peso relevante em Portugal" que tem crescido face ao peso relativo na Europa.

Já sobre o tipo de projetos que o país atrai, o partner da EY explica que os centros de serviços têm ganho mais espaço no que toca ao IDE, ainda que por vezes paguem salários mais baixos. Por isso, no seu entender, é bom termos estes centros de serviços a vir para Portugal, mas o país não deve perder investimento em área como a manufatura e a inovação e desenvolvimento, o que tem estado a acontecer.

Já o advogado Luís Miguel Henrique acredita que Portugal está a fazer um caminho no que toca ao IDE, tendo havido um esforço de encontrar novos parceiros de investimento. Há problemas como a estabilidade legislativa, a carga fiscal e a legislação laboral que, contudo, continuam a pesar como um fator negativo no que toca à atratividade.

Ainda assim, frisa, o mais difícil é convencer o investidor a apostar em Portugal, já que quando entra no país, a tendência é para a manutenção do projeto.

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