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"Shortar" às vezes sai demasiado caro

Pedir ações emprestadas para apostar na sua queda é uma estratégia ousada, mas que muitas vezes rende retornos elevados. Mas há uma ação onde "shortar" não fica nada barato.

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Segundo o Market Watch, os elevados custos cobrados para pedir emprestadas ações da Beyond Meat estão a manter os especuladores afastados da empresa. Segundo o "site", que cita números da S3 Partners, o custo para pedir ações emprestadas para abrir as posições a descoberto está em torno de 68%. Uma taxa que implicaria desvalorizações muito acentuadas para compensar os custos associados. A Beyond Meat é mesmo a ação com a taxa mais cara para "shortar", no agregado de 100 milhões de dólares em títulos da bolsa dos EUA a descoberto. Outra empresa onde o custo para assumir uma posição negativa é elevado é a Lyft. A concorrente da Uber tem uma taxa de 26% para ceder ações para estratégias de "short selling". Apesar do custo elevado para "shortar" a Beyond Meat, há alguns investidores que decidiram arriscar. Mas até agora, as apostas negativas estão longe de ser bem sucedidos. Os "shorts" registam perdas de 20% desde o IPO, com a cotada a disparar 300%. Face a estes números, não deverá haver muitos dispostos a apostar na queda da cotada.

 

Jornalista

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