Opinião
Quem está a tramar o negócio dos bancos?
O negócio dos bancos comerciais tem enfrentado vários desafios ao longo dos últimos anos. Se, por um lado, a política de taxas de juro negativas os ajudou a reduzir o incumprimento, por outro, retira-lhes rentabilidade.
Depois há ainda a somar as crescentes exigências regulatórias, introduzidas no pós-crise, para corrigir os excessos do passado.
A concorrência das fintech, com soluções mais inovadores e comissões quase nulas, a par da concorrência com os pares e as exigências dos próprios clientes são outros desafios, numa atividade que apenas agora começa a recuperar das feridas causadas pela crise financeira.
"Há dois tipos de bancos incumbentes: os que estão tramados e os que não sabem que estão tramados", adiantou Adam Dell, na conferência Fortune Brainstorm Finance, que decorreu em Nova Iorque na última quinta-feira. Citado pela Bloomberg, o mesmo responsável defende que a indústria tem de ser mais responsável com os clientes, "deixando de cobrar comissões de 200 dólares por ano e em troca oferecer muito pouco valor".
Jornalista
Mais artigos do Autor
Aceitam-se sugestões para reestruturar banco
24.07.2019
Quando o feitiço se vira contra o feiticeiro
08.07.2019