Opinião
Mais um prejuízo, mais um aumento de bónus
O tema já suscitou vários debates, mas, nem por isso, deixa de ser polémico.
Exercício após exercício, sucedem-se as propostas de aumento do pagamento de bónus aos gestores de entidades, mesmo quando os resultados são negativos.
Segundo o Financial Times, o Credit Suisse pretende premiar os executivos do banco com 115 milhões de francos suíços em 2018, no âmbito de um programa de incentivos, que vai aumentar este tipo de remuneração face ao ano anterior apesar da contestação dos accionistas. O motivo é simples: o banco terminou o ano com um prejuízo de mil milhões de dólares.
Para quem é "dono" do banco este poderá ser um argumento válido, mas para os que o dirigem, os níveis de incentivos aos seus gestores parecem insuficientes. Daí que o novo plano de pagamento aos executivos em 2018 garanta um aumento de 5,5% face ao valor proposto no ano passado. Numa carta dirigida aos accionistas, o novo "chairman" do banco, Kai Nargolwala, afirmou que o desempenho financeiro do Credit Suisse é a "base primária" para as propostas de compensação para 2018.
Vários anos após a crise financeira, em que o pagamento de bónus foi alvo de um aceso debate, este tipo de remunerações continua a ser parte integrante da banca.
Segundo o Financial Times, o Credit Suisse pretende premiar os executivos do banco com 115 milhões de francos suíços em 2018, no âmbito de um programa de incentivos, que vai aumentar este tipo de remuneração face ao ano anterior apesar da contestação dos accionistas. O motivo é simples: o banco terminou o ano com um prejuízo de mil milhões de dólares.
Vários anos após a crise financeira, em que o pagamento de bónus foi alvo de um aceso debate, este tipo de remunerações continua a ser parte integrante da banca.
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