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Igualdade só mesmo na carga de trabalho

Muito se tem discutido o sistema de quotas nas empresas públicas e privadas. Uns levantam o dedo para dizer que a promoção de mais mulheres a lugares de direcção será apenas para cumprir quotas e não por competência.

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Para outros, a lei já vem tarde e devia ir mais longe, exigindo a paridade entre homens e mulheres. Esteja-se contra ou a favor do sistema de quotas, ninguém contesta que, em pleno século XXI, homens e mulheres estão longe de estar em pé de igualdade. E isso é visível nos recibos de ordenado, mesmo quando as funções e competências profissionais são idênticas.

De acordo com a Bloomberg, a unidade de investimento do Barclays paga às funcionárias do sexo feminino na sua divisão da banca de investimento metade do que paga aos homens, acentuando um desequilíbrio já muito marcado numa indústria onde o sexo masculino domina as posições com os salários mais elevados.

Segundo um relatório de género citado pela agência de notícias, na unidade britânica do Barclays, as mulheres ganham menos 26% do que os homens e recebem bónus 60% inferiores. Os números falam por si. Mas o que justifica tão grande discrepância? Aparentemente não há, mas certo é que isto continua a acontecer.

 

Jornalista

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