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A milionária indemnização do rei das obrigações

Bill Gross é considerado o rei das obrigações, mas a sua saída da Pimco, no Verão de 2014, chocou os investidores.

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A notícia de que iria abandonar a gestora que fundou e geria para se juntar à Janus Capital surpreendeu o mercado, sobretudo porque se desconheciam os motivos da saída do gestor-estrela. Meses depois soube-se que Bill Gross tinha, afinal, sido despedido.

Mas, o gestor processou a Pimco, bem como a "casa-mãe", a Allianz, procurando uma indemnização de "centenas de milhões de dólares" porque, por ter sido injustamente despedido pela gestora, quebra de contrato, mas também violação do pacto de boa-fé e negociação justa. Alegava ter sido alvo de uma "cabala" dos administradores da gestora que só queriam ficar com uma "fatia" maior do "bolo" dos bónus. Três anos depois de toda esta novela ter começado, Gross chegou a acordo com o seu antigo empregador.

Irá receber uma indemnização de 81 milhões de dólares. Um valor ainda distante dos 200 milhões que reclamava, mas mesmo assim este é já o despedimento mais caro de sempre. Para a gestora a factura é pesada, sobretudo se à indemnização agora acordada com o rei das obrigações se juntar a onda de resgates nos seus fundos, após a saída de Bill Gross.

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