Opinião
Economia ferida
Enquanto não percebermos que ferir a floresta é ferir a economia – e com isso, famílias e negócios – nada mudará.
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As imagens que nos chegam da área ardida em Odemira e Aljezur são simultaneamente desoladoras e inquietantes. Desoladoras porque representam mais uma machadada na paisagem do sudoeste alentejano já de si massacrada pelos muitos quilómetros de plástico que cobrem estufas e negócios de grandes multinacionais alimentados pelos baixos salários pagos a migrantes. Inquietantes porque é incompreensível a dimensão que o fogo atingiu.
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