Opinião
A imagem que fica
A mancha no sistema político português é clara, tende a afastar eleitores, a alimentar extremos e a destruir democracias a partir de dentro. Sem perceberem à partida essa debilidade, os principais rostos de um futuro ciclo político apenas alimentarão ainda mais o populismo e fomentarão a ameaça ao capitalismo democrático.
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Decretar a morte política de alguém é, quase sempre, manifestamente exagerado. Daí que, mais do que debater o futuro político de António Costa e o impacto da investigação judicial que precipitou a sua demissão – visando-o ou não, saberemos mais tarde –, seja importante discutir a imagem que se cola ao país e à sociedade.
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