Opinião
De Paris a Bissau
A deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau foi vista com bastantes reservas. Os partidos da oposição, nomeadamente o PAIGC, consideraram que a visita legitimou o “regime autoritário” de Umaro Sissoco Embaló, e em Portugal evocaram-se os seus antecedentes questionáveis. A realidade é bem mais complexa.
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Enquanto António Costa se deslocava a Paris para participar na cimeira França-África, promovida por Emmanuel Macron, Marcelo Rebelo de Sousa fazia história visitando a Guiné-Bissau, o que colocou um ponto final num longo jejum de 31 anos, período durante o qual nenhum Presidente da República considerou relevante deslocar-se a este país africano de língua portuguesa.