Opinião
E no fim ganham Paris e Berlim
Antonio Tajani presidiu esta terça-feira à sessão inaugural do Parlamento Europeu porque ainda não tinha substituto. Deste embaraço os líderes europeus não se livram, nem da imagem de desunião proporcionada por uma maratona negocial recorde. No fim, Paris e Berlim, que pareciam ter perdido o pé, entraram nos eixos. A perda maior na distribuição dos cargos foi mesmo para os socialistas.
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Aquilo que parecia fechado foi travado pela revolta dos países de Visegrado - Polónia, Hungria, República Checa e Eslováquia - e do primeiro-ministro italiano contra a escolha do socialista holandês Frans Timmermans. Segundo os relatos nos media, os países do Leste não gostaram de ver um arranjinho consumado e cozinhado a mais de 9.365 km de distância, em Osaka, à margem da reunião do G20.
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