1. Yahoo! vai no quarto líder executivo em 9 meses
Decididamente, os ventos não correm de feição para a Yahoo!. Depois de um ano de 2011 aos ziguezagues, em janeiro os accionistas confirmaram Scott Thompson como CEO, substituindo o interino Tim Morse, que em setembro substituira Carol Bartz. Agora é a vez de Thompson sair, dando lugar a um novo interino, Ross Levinshon - o quarto em 9 meses.

Mas enquanto a saída de Bartz tem só a ver com o rumo da empresa, tudo em Scott Thompson é misterioso. A começar pelo escândalo: é falso o grau académico em ciências de computação que o seu currículo exibia. Explicou que o erro vem desde os tempos em que presidia à PayPal. Mas já veio dizer que saía por lhe ter sido diagnosticado um cancro na tiróide.

Contudo, a demissão foi exigida por um accionista influente, a Third Point. O grande mistério que a actualidade não esclarece, pelo contrário, é: quais foram os critérios da escolha de Thompson e porque aceitou ele a missão?



2. Ina Drew
Aos 55 anos, e depois de 3 décadas a trabalhar para o banco JP Morgan, uma das principais figuras femininas de Wall Street vai-se reformar. Ina Drew ocupava desde 2005 o cargo de CIO (directora de investimento) e foi elogiada pelo presidente, Jamie Dimon, na hora da sua saída. "Apesar das perdas recentes, as suas contribuições não devem ser menorizadas". Alguma cabeça tinha de rolar depois dos 2.000 milhões de prejuízo com os derivados.



3. Paul Krugman
Uma coluna de domingo no New York Times intitulada "Eurodämmerung" (ou "eurocrepúsculo") devolveu o nome do Nobel da Economia 2008 ao topo do noticiário. Prevendo o fim da moeda única a partir da saída da Grécia e de um cenário de levantamentos em massa dos bancos espanhóis e italianos, Paul Krugman acaba dizendo que "estamos a falar de meses, não anos", sendo citado por centenas de publicações.



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