1. Yahoo! queima mais um CEO
A presidente executiva da Yahoo!, Inc. foi despedida ontem. Sumariamente por telefone. "Ding dong, a bruxa morreu" - foi a reação no Twitter de um antigo executivo da empresa. Mas o folclore neste caso não é nada abonatório. A verdade é que Carol Bartz tinha uma missão impossível pela frente.

A sua contratação, há 3 anos, já parecia um equívoco. Que ditou este desfecho: alheia à Internet e às tecnologias, Carol Bartz foi chamada para limpar financeiramente a Yahoo!, e os cortes nem lhe correram mal, mas este não é um mercado para mera gestão financeira. A concorrência da Google e, mais recentemente, do Facebook roubou ao Yahoo! qualquer veleidade tecnológica, primeiro, e espaço comercial, depois.

Jerry Yang fora trocado por Bartz por ter rejeitado a fusão com a Microsoft. Com a única certeza de que os acionistas têm maus antecedentes a selecionar executivos, venha o próximo CEO.



2. FMI
A Grécia é, cada vez mais, o bode expiatório. Portugal afastou-se, para já, do centro do radar da crise e o Governo irlandês também é "bom aluno". O FMI veio ontem pedir maior flexibilidade dos mercados para com a Irlanda, cujos esforços estarão a ser traídos por receios que não têm a ver diretamente com a sua economia. O FMI entende, também, que a Irlanda devia receber auxílio adicional do FEEF.



3. Saab
As dificuldades financeiras da construtora sueca têm vindo a agravar-se com a conjuntura. Sem crédito, a Saab viu-se forçada a acionar os mecanismos de proteção contra a falência. A manobra jurídica permitirá, espera a direção, ganhar tempo para encontrar novas fontes de financiamento. Que poderão vir da China, sendo que o mercado asiático, na prática, arruinou a Saab. Agosto foi o terceiro mês sem salários para os trabalhadores.


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