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Renovar a classe dirigente

Em seis meses o mundo do futebol foi abalado pelo envolvimento de dirigentes desportivos em processos judiciais: Pinto da Costa e Valentim Loureiro no "Apito Dourado"; José Eduardo Simões, da Académica, está a ser investigado pela Judiciária; Luis Filipe

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Em seis meses o mundo do futebol foi abalado pelo envolvimento de dirigentes desportivos em processos judiciais: Pinto da Costa e Valentim Loureiro no "Apito Dourado"; José Eduardo Simões, da Académica, está a ser investigado pela Judiciária; Luis Filipe Vieira passou a arguido no processo da transferência de Mantorras para o Benfica.

Pelo meio houve outros casos: José Veiga com o Dexia Banque (já resolvido); transferência de João Pinto, cujas implicações, fiscais e outras (para o Sporting, jogador e dirigentes), estão por apurar; a inclusão, na lista de Gilberto Madaíl para a FPF, de arguidos no "Apito Dourado" (os patrocinadores da selecção devem estar de cabelos em pé).

Quem olhar para tudo isto não pode deixar de perguntar: todo este "agito" só produziu uma demissão (a de Veiga)? É verdade que ninguém é culpado até ao trânsito em julgado de uma sentença, mas a imagem dos clubes sai muito beliscada desta teia de ligações perigosas.

Ninguém sabe como estes processos vão acabar (embora a nomeação de Maria José Morgado esteja a tirar o sono a muita gente). Mas uma coisa é certa: o futebol não pode viver com tanta e permanente suspeição. Se calhar é altura de renovar a classe dirigente.

P.S. – O que levou Pinto Monteiro a nomear Maria José Morgado para o "Apito Dourado"?

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