1. Intel resiste bem à invasão móvel
Com a atividade informática a passar dos servidores para a nuvem e dos desktops para os aparelhos móveis, calculava-se que os fabricantes de microprocessadores para computadores pessoais pudessem sofrer. Não parece. As contas da Intel são tão boas que ontem até puxaram pelas bolsas nova-iorquinas.

Ganhos recorde no primeiro exercício fiscal, com um lucro por ação de 0,56 dólares, bem acima da previsão de 0,46 dólares, encantaram toda a gente. E mesmo que se vendam menos portáteis Intel inside, à custa dos tablets da Apple, a renovação dos parques informáticos nos "data-centers" empresariais (e das "clouds", já agora) garante só por si mais alguns trimestres risonhos.

Ainda há 1/5 de servidores assentes nos velhinhos Pentium e metade do parque tem processadores de dois "corações" - isto quando a Intel já embala paletes de Xeons com até 10x8 "cores". É muito poder computacional.



2. Yahoo!
Já se esperavam contas más na Yahoo!. Mas acabaram por não ser tão más assim. Os lucros de 154 milhões de euros no trimestre foram 28% menores que há um ano, o que é atribuído aos problemas na pesquisa e ao contrato com a Microsoft. A CEO Carole Bartz tem, contudo, razões para encarar o futuro com otimismo contra-corrente: as receitas da publicidade aumentaram significativamente e é uma tendência garantida.



3. News Corp
Rupert Murdoch estuda a possibilidade de integrar um consórcio para adquirir o controlo da Fórmula 1, desde 2005 propriedade da CVC Capital Partners, que o comprara à Kirch. A News Corp não quer entrar nisto sozinha: tem mantido conversas com escuderias e com outros parceiros financeiros - nomeadamente Carlos Slim, o empresário mexicano das telecomunicações. Murdoch já tem interesses noutros desportos, incluindo a Premier League.



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