Opinião
Bial: visão, risco e gestão
A Bial acaba de licenciar um medicamento antiepiléptico nos EUA, naquela que é uma das maiores conquistas das empresas portuguesas. A Bial actua num mercado difícil (uma droga nova custa 800 milhões de dólares), mas possui ADN de vencedora: tem visão (apo
O prémio chegou ao fim de 13 longos anos, em que investiu 450 milhões de dólares sem qualquer retorno: o acordo com a empresa que vai negociar com a difícil Food and Drug Administration a comercialização do produto nos EUA vale 75 milhões de dólares (a que se somarão 150 milhões a partir de 2009). E o melhor pode estar para vir. Se conquistar 5% de quota do mercado das drogas epilépticas (4 mil milhões de dólares), imagine-se o jackpot?
São estes exemplos que devem ser divulgados, “ad nauseam”, pelo Governo. Até porque os grandiosos planos de apoio às empresas (tecnológicos ou outros) só funcionam quando existe visão, risco e gestão.
P.S. – O que passou pela cabeça de Maria de Lurdes Rodrigues para retirar nomes de santos às escolas públicas? Quer reescrever a História? Porque não pede a Sócrates para estender a medida a monumentos históricos com nomes religiosos?