Opinião
A concorrência na alta velocidade: quantos comboios deve a CP comprar?
Não há nenhum país da Europa em que o seu operador público incumbente não tenha uma posição maioritária na alta velocidade, sem prejuízo de outros terem espaço para se afirmar e crescer. Na verdade, a existência de vários operadores tem ajudado a captar novos passageiros, fazendo crescer a quota modal da ferrovia, sem retirar passageiros ao incumbente.
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Há a tentação de pensar que a concorrência no transporte ferroviário é semelhante à da aviação, da energia ou das telecomunicações. Em todos existe uma infraestrutura (ou um espectro) que é disponibilizada a vários operadores que, por sua vez, comercializam os seus serviços aos clientes. Este modelo funciona idealmente quando não há um limite físico de capacidade.
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