1. Roberto Azevêdo na OMC numa das maiores vitórias diplomáticas do Brasil

A nomeação formal acontecerá na próxima semana. Aos 55 anos o brasileiro Roberto Azevêdo foi eleito para diretor-geral da Organização Mundial do Comércio. Tinha sido indicado pelo seu país em 2012. Acabou por vencer a corrida eleitoral ao mexicano Hermínio Blanco — o que é tido como uma vitória dos países em desenvolvimento e das economias emergentes.

O Brasil já tinha tentado a presidência nas eleições de há 4 anos: à segunda foi de vez. Considerada uma das maiores vitórias da diplomacia brasileira, teve o apoio determinante de países de todas as latitudes na segunda ronda eleitoral. E é a primeira vez que a OMC é presidida por um sul-americano.

Roberto Azevêdo enfrentará um ciclo difícil entre «o ceticismo do mundo desenvolvido e as expectativas irrealistas do mundo em desenvolvimento», na opinião de Clinton Carter, vice-presidente da Frontier Strategy Group, consultora de multinacionais especializada em mercados emergentes.

2. Toyota

A construtora japonesa multiplicou os lucros por 2,5: superando as expetativas dos analistas, anunciou para 2012 um ganho de 962.100 milhões de iénes (7.420 milhões de euros). A Toyota vendeu mais milhão e meio de veículos em todos os mercados exceto na Europa. Mas beneficiou também de um iéne enfraquecido. O presidente Akio Tokada cumpriu na prática a promessa de há 2 anos, quando falou em alcançar o bilião de iénes.

3. Manchester United

Sir Alex Ferguson é uma legenda do futebol. 26 anos e 38 troféus depois, deixa o Manchester United. A notícia, inesperada, não abalou só os fãs do clube, que são aos milhões pelo mundo fora: as ações do clube caíram em Wall Street, tendo estado a perder quase 5% para depois recuperarem para -1,44%. O negócio depende da sua capacidade de atrair e reter bons jogadores. «Qualquer sucessor pode não ter o mesmo sucesso», tinha avisado o clube. É complicado.

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