1. Rajoy encabeça "revolta", Schäuble retarda ambições sulistas 

Renovada com Pedro Passos Coelho por iniciativa de Mariano Rajoy, a aliança ibérica vem esta semana reforçar a pretensão de Espanha, Portugal e Itália de chamar a União Europeia à pedra, exortando-a a respeitar os compromissos. Nomeadamente, a união bancária e as políticas que permitam o relançamento do emprego juvenil no sul da Europa.

Rajoy já tinha acertado agulhas com o homólogo italiano Enrico Letta. O objetivo é pressionar sobretudo a chanceler alemã no sentido de se cumprirem os acordos da cimeira de Roma e os tratados. Passos Coelho reforçou o coro.

Antecipando a cimeira ibérica, o ministro alemão das finanças, Wolfgang Schäuble, publicou no Financial Times um artigo em que propõe avançar para a união bancária em dois tempos por considerar que os tratados são «insuficientes». Ou seja: da Alemanha a mensagem é sempre a mesma e consiste em retardar o mais possível as ambições dos países sulistas e a mudança do atual status quo na União.

2. Lloyds/Sir Win Bischoff

O homem que apadrinhou a ida do português António Horta-Osório para a chefia executiva do Lloyds vai aposentar-se dentro de um ano. Sir Winfried Bischoff, 72 anos, sairá até maio de 2014, confirmou ontem o banco. Que entretanto realizou uma pesquisa contundente: mais de um quarto (28%) dos universitários inquiridos respondeu que teria vergonha de dizer aos amigos que trabalhava num banco. Só 2% gostaria de fazer carreira no setor bancário.

3. Retail sales 

As vendas a retalho nos Estados Unidos melhoraram no último mês. Razão para as bolsas animarem: esperavam a continuidade da tendência anterior. Tudo se passa nas décimas: de fevereiro para março as "retail sales" tinham declinado 0,5% e de março para abril subiram 0,1%. A chegada, ainda que tardia, da Primavera levou os americanos a comprar mais carros. Sem isso o comércio teria de facto cumprido a expetativa dos analistas.

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