1. Lentamente, a confiança regressa ao sistema bancário

Avolumam-se os sinais de mudança no que aceitamos como sendo a normalidade. A taxa de desemprego na Grécia ultrapassou a de Espanha: 26,8%. A maior em qualquer país da União Europeia, onde 23,7% estão sem emprego. No outro lado da economia o cenário é diferente: lentamente embora, a confiança regressa ao sistema bancário. Sim - incluindo os bancos do complicado Sul europeu.

Disso mesmo fez eco Mario Draghi na conferência de imprensa que ontem se seguiu à reunião do conselho diretivo do Banco Central Europeu. Vaticinando que «a debilidade económica se manterá ao longo de 2013», destacou que as condições financeiras são «satisfatórias», contrastando com o início do ano passado.

Assim, o BCE decidiu manter em 0,75% as taxas de juro de referência. As «evidentes melhorias» para o dinheiro aconteceram nos últimos 6 meses. Pouco falta para ser aceitável classificar de saudável uma economia que deixa de fora uma em cada quatro pessoas.

2. Tesco

O império contra-ataca. O líder dos supermercados britânicos, que sofrera um dos piores momentos da história no Natal de 2011, com uma quebra nas vendas e anúncio de queda nos lucros, teve agora um Natal em cheio. A comparação beneficia da fraqueza de 2011, mas o aumento de 1,8% nas vendas confirma que a Tesco aprendeu a lição e foi capaz de ripostar. "Building a better Tesco", o plano a três anos gizado pelo CEO Philip Clarke, deu os primeiros resultados.

3. Nokia

Mesmo não sendo um smartphone capaz de assustar os líderes, a verdade é que o Lumia encontrou um espaço na atenção dos consumidores: vendeu 4,4 milhões de unidades, entre os quase 80 milhões de telemóveis vendidos pela Nokia. É a ele que a empresa atribuiu o desempenho  acima das expetativas no último trimestre, em que regressou aos lucros depois de 3 períodos com prejuízo. Menos pressão em cima de Stephen Elop.