1. Irlanda assume presidência da UE com promessas otimistas

“O ano de 2013 vai inaugurar uma nova fase na busca da recuperação económica pela União Europeia”. A promessa é do ministro dos Negócios Estrangeiros da Irlanda, Eamon Gilmore. A Irlanda assume esta semana a presidência da União e tem vindo a comprometer-se em restaurar o crescimento.

Fasquia muito elevada se tivermos em conta que é um dos países resgatados, sujeito a um regime que ainda não produziu resultados. O otimismo é justificado com as capacidades dos irlandeses que nos últimos 40 anos transformaram um país rural e atrasado numa das sociedades mais abastadas. Isto é: não é menos inflacionado pela adesão comunitária do que essa mesma transformação.

Gilmore prevê um novo sistema de garantias que, espera-se, traga os jovens para dentro do mercado de trabalho e um acordo comercial com os EUA que ajudará as empresas online e os pequenos negócios a prosperar no mercado único. Para já, é boa vontade e circunstância.

2. SONY/BMG

Há mais interessadas, mas a Sony uniu-se à BMG para uma oferta por diversas etiquetas da EMI que a Universal Music colocou à venda, incluindo a Parlophone, a marca mais antiga em atividade. A Universal não queria vender, mas é a solução para responder às exigências dos reguladores europeus no negócio com a EMI. Mas Sony e Bertelsmann não pretendem ressuscitar a joint-venture para a música que encerraram há 4 anos.

3. FMI

As conversações estavam interrompidas há 3 semanas por causa da escaldante situação política. Ontem o diretor do FMI para a Ásia, Masood Ahmed, voltou ao Egito e encontrou-se com o primeiro ministro Hisham Kandil. O país está perante uma grave crise económica desde a queda de Hosni Mubarak. A incerteza afugentou turistas e capital estrangeiro. A libra egípcia desvaloriza semana após semana. O empréstimo de 3.641 milhões de euros pelo menos adiará o caos.

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