1. Goldman Sachs com melhores lucros e média salarial invejável 

Crise? Qual crise? O maior banco de investimento do mundo continua a ser o "poster boy" de Wall Street e o símbolo do poder esmagador da alta finança — e não pára se expandir. O grupo Goldman Sachs apresentou resultados acima da expetativa com uma progressão de 7,2% nos lucros, que atingiram os 2.260 milhões de dólares.

Os salários do primeiro trimestre elevaram-se aos 4.340 milhões, um pouco menos que no ano anterior uma vez que o grupo emprega hoje menos 400 pessoas. Ou seja, a média dos seus 32.000 funcionários ganhou no período um ordenado mensal equivalente a 45.000 dólares (34.500 euros). Mas isso é a média: os executivos no topo ganharam muitíssimo mais.

O banco assegura que o rácio entre os mais bem pagos e os outros diminuiu 1 ponto percentual, situando-se agora nos 43%. A cereja em cima do bolo dos resultados é a aprovação, pelas entidades reguladoras, do pedido de licença do GS para operar como banco privado no Reino Unido.

2. YAHOO/MARISSA MAYER 

As boas notícias para a Yahoo! são as recomendações de várias instituições, algumas passaram de "neutral" a "comprar". As más: a valorização respeita à sua participação no portal chinês Alibaba e não ao seu core business. Os resultados apresentados ontem dececionaram ligeiramente os investidores. Não há problema: Marissa Mayer enfatizou a aquisição da Summly, aplicação para telemóveis que um britânico de 17 anos lhe vendeu por 30 milhões de dólares.

3. MARGARET THATCHER 

Dispositivos de segurança enormes asseguraram que o cortejo fúnebre da "Dama de Ferro" decorresse sem incidentes na tarde de ontem. Dezenas de milhar de pessoas estiveram no último adeus a Margaret Thatcher — a primeira mulher primeira ministra do Reino Unido e também quem mais tempo esteve na função no último século e meio. O thatcherismo mudou irreversivelmente o país e influenciou o mundo. E vai sobreviver-lhe.

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