1. Eurozona, o elo mais fraco da economia mundial

A recessão na zona euro prolonga-se há 18 meses — é o pior período de contração que a Europa enfrenta desde que adotou a moeda única em 1999. Peter Vanden Houte, economista da holandesa ING, disse a frase certeira: «a eurozona é o elo mais fraco da economia mundial».

E chegou ao "coração" do continente: a França, segunda economia da zona, entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano. Agindo como uma espécie de porta-voz dos líderes dos 27, o presidente da Comissão Europeia mostrou-se «decepcionado» com a economia da zona euro, essa ingrata que continua a não querer crescer.

Mas não é nada que o faça mudar a agulha: Durão Barroso defendeu a validade da estratégia de consolidação fiscal e da aplicação de reformas. Ou seja: entre a pressão dos mercados e a pressão dos desempregados, a primeira continua dominante e não dá sinais de abrandar, nem com a Alemanha a escassas décimas percentuais da recessão.

2. GOOGLE

As ações da Google compram-se ao dobro do valor das da Apple. Um pouco mais, até: ontem superaram o preço unitário de 900 dólares, o que sucedeu pela primeira vez. O recorde dá à Google um valor de mercado superior a 300.000 milhões de dólares — ainda assim 100.000 milhões abaixo do valor da Apple. E veio no dia em que a empresa fazia a sua conferência para desenvolvedores em São Francisco, a I/O, onde anunciou um serviço de streaming de músicas.

3. SEVERN TRENT

Ficou montado o cenário para a disputa, que se prevê longa, pelo controlo da  empresa britânica das águas quando a Severn Trent rejeitou, ontem, uma oferta de um consórcio internacional, que inclui a Borealis Infrastructure e o Kuwait Investment Office. Não há detalhes sobre o valor, mas estima-se que a proposta recusada andasse pelos 5.900 milhões de euros. Privatizada em 1989, a Severn Trent abastece de água potável 7.700 milhões de britânicos.

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