Opinião
Os tempos estão a mudar
Há 50 anos, um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra interrompeu uma sessão oficial com a presença do então chefe do Estado, Américo Thomaz, ergueu cartazes de protesto e criou um dos momentos mais simbólicos da resistência à ditadura por parte das Associações de Estudantes.
Back to basics
Só existem dois dias no ano em que não se pode fazer nada pela vida: ontem e amanhã.
Dalai Lama
Os tempos estão a mudar
Há 50 anos, um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra interrompeu uma sessão oficial com a presença do então chefe do Estado, Américo Thomaz, ergueu cartazes de protesto e criou um dos momentos mais simbólicos da resistência à ditadura por parte das Associações de Estudantes. Exactamente 50 anos depois, um grupo de jovens activistas ambientais interrompeu uma sessão oficial do PS, quando António Costa falava, para protestar contra a construção do aeroporto do Montijo e mostrar cartazes nos quais denunciavam o que entendem ser os perigos que esse aeroporto acarreta. Há uma fina ironia nisto - a cerimónia em que António Costa discursava assinalava o 46.º aniversário do PS e homenageava Alberto Martins, hoje deputado socialista, e que foi o estudante que em Coimbra, em 1969, pretendeu interromper Américo Thomaz. As situações são obviamente diversas, mas é impossível não reflectir sobre a forma como os protestos evoluem: os jovens de há 50 anos lutavam pela liberdade e contra a guerra colonial, os de hoje estão mais preocupados em salvar o planeta e defender o ambiente. Nos dois casos, desafiam o poder e as convenções estabelecidas. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e o 25 de Abril aconteceu há 45 anos. Quem tem a idade que os estudantes de Coimbra tinham em 1969 não tinha sequer nascido em 1974. Cresceram noutro mundo, felizmente com outros direitos, outros meios e com outras ambições. Viver do passado, em política, é terrível e foi isso que se passou com António Costa e o PS esta semana. Foram confrontados com uma nova realidade, a de quatro jovens activistas ambientalistas que irromperam pelo palco, pretendendo falar ao microfone no qual o secretário-geral do PS discursava e empunhando um cartaz em que se lia "mais aviões só a brincar". Nas fotografias publicadas na imprensa, é visível o nervosismo na cara de António Costa enquanto a sua segurança empurrava os jovens para fora do palco. Costa não esperava passar pelo que Américo Thomaz passou há 50 anos. The Times They Are A Changin', não é?
Semanada
• Em Portugal, são sinalizadas todos os anos 6.500 crianças em risco, a maior parte por negligência e maus-tratos psicológicos • no final do ano passado, existiam 48 mil processos pendentes nos tribunais fiscais • o Ministério Público identificou quatro dezenas de plágios na tese de doutoramento do Presidente da Câmara de Torres Vedras • o Bispo do Porto anunciou que não quer na sua diocese a criação de uma comissão sobre abusos sexuais no seio da Igreja • o orçamento global das campanhas eleitorais dos partidos políticos para as eleições europeias de Maio é de quase cinco milhões de euros, mais meio milhão do que nas eleições anteriores • desde o início do ano, o país exportou em média cerca de mil automóveis por dia e, por comparação com o mesmo período em 2018, a produção de veículos aumentou 30,6% e só a Autoeuropa alcançou as 71.452 unidades • em Portugal, há cerca de seis mil filiais de empresas estrangeiras, o que representa 0,73% do universo empresarial, percentagem que era a sexta mais baixa entre todos os 28 países da União Europeia e abaixo da média da UE, que atingia 1,2% • o preço das casas subiu 17% em Portugal no ano passado e o valor médio por metro quadrado chegou aos 1.849 euros, uma valorização que se regista há cinco anos consecutivos, e o preço mais elevado regista-se na região de Lisboa com 2.637 euros por metro quadrado • o Governo está a preparar a alteração de regras para subir o IMI l 60% dos docentes de instituições privadas de ensino superior estão a recibos verdes • em 2018, realizaram-se mais mil casamentos que em 2017, num total de 34.637.
Dixit
"A esquerda adora greves para usar politicamente contra a direita no poder, mas detesta-as quando ela própria está no poder."
Luciano Amaral
Leitura aos quadradinhos
Apresentado como uma novela gráfica (ou seja, uma história aos quadradinhos), "Sabrina", de Nick Drnaso, editado originalmente em Maio de 2018, conseguiu a proeza de ser finalista do Booker Prize - uma novidade para um livro de banda desenhada. Drnaso, um autor norte-americano, estreou-se em 2016 com "Beverly". É ele que escreve e desenha as suas histórias e esta, já editada em Portugal, desenrola-se ao longo de 200 páginas, de uma forma quase cinematográfica. Muitas páginas fazem lembrar os "storyboards" que muitos realizadores usam para prepararem as filmagens. Drnaso nasceu em 1989 e "Sabrina" é um retrato dos tempos presentes. Trata-se da história do assassinato de uma mulher, Sabrina, das teorias de conspiração que começam a surgir em torno do crime e da forma como as falsas narrativas (no fundo, "fake news") impactam a vida de familiares e amigos da vítima. Na história, cruzam-se vídeos espalhados na internet, informações distorcidas e até rumores de que afinal podia não ter acontecido nada e seria tudo uma invenção. Drnaso levou cerca de três anos desde que iniciou "Sabrina" até o completar e, nalguns momentos, é impossível não recordar "The Blair Witch Project", o filme em forma de pseudo-documentário lançado em 1999 e que explorava medos e rumores em torno de crimes não esclarecidos. Mas "Sabrina" tem vida própria e é de facto um livro de tipo novo, uma história de banda desenhada fora da lógica dos heróis da Marvel e que reflecte sobre as tensões e angústias que convivem, neste tempo, com a tecnologia.
Arco da prepotência
Há seis meses, entrou em vigor uma medida que obriga a Autoridade Tributária a reanalisar, até finais deste ano, todos os processos que correm nos tribunais fiscais e que aguardam por decisão final - mas as Finanças não dão informações sobre a aplicação desta medida.
O mundo em Marvila
Até 18 de Maio, a Galeria Underdogs (Rua Fernando Palha, Armazém 56, em Marvila) apresenta a exposição colectiva "From The World", Made In Lisboa. Estão patentes obras, em diferentes suportes e formatos, de artistas internacionais que expuseram na Galeria Underdogs desde a sua abertura, em 2013. André Saraiva, Anthony Lister, Clemens Behr, Cyrcle, Ernest Zacharevic, Felipe Pantone, Finok, Okuda San Miguel, Olivier Kosta-Théfaine, PichiAvo, Shepard Fairey e WK Interact são os artistas que criaram obras expressamente para esta exposição.
Um diálogo de cordas
Um dos mais interessantes diálogos entre instrumentos que se pode ouvir é entre uma guitarra eléctrica e um contrabaixo. É isso exactamente que Bill Frisell e Thomas Morgan nos mostram em "Epistrophy", um disco gravado ao vivo no Village Vanguard de Nova Iorque em 2016 e agora editado pela ECM (já disponível no Spotify). São nove temas que mostram a cumplicidade entre os dois músicos, que já tinham tentado o mesmo diálogo em "Small Town", editado em 2017. Na selecção de canções, Frisell foi buscar temas da época do seu trabalho com o Trio de Paul Motian, mas também um tema de um filme de James Bond, composto por John Barry, "You Only Live Twice", ou um excerto de "Save The Last Dance For Me", um original dos Drifters de 1960 que teve dezenas de interpretações. O nome do disco, "Epistrophy", vem de um tema de Thelonious Monk, aqui reinterpretado. A faixa de abertura é também um tema bem conhecido, "All In Fun", de Jerome Kern, assim como o tema final é o clássico "In The Wee Small Hours of The Morning", popularizado por Frank Sinatra em meados dos anos 50. O virtuosismo de Frisell e o seu entendimento com Thomas Morgan são um permanente desafio para que possamos descobrir pormenores escondidos, mesmo nas canções mais conhecidas, aqui despidas de voz e reduzidas ao diálogo entre as cordas da guitarra e do baixo.
Comer com os olhos
Que se pode comer com os olhos é coisa sabida; que se pode ficar com água na boca a ver televisão é dado adquirido com a profusão de programas sobre comida; que uma série policial de televisão pode conjugar isto tudo é que é brilhante. Verdade seja dita que os livros que inspiraram a série já eram um desafio à imaginação gustativa - estou a falar da série de romances de Andrea Camilleri protagonizados pelo inspector Montalbano e interpretados por Luca Zingaretti. A RTP2 tem vindo a emitir ao sábado e domingo, ao fim da tarde, a longa série de filmes que a RAI produziu com base nessas investigações e aventuras. Uma das coisas fascinantes é a forma como Montalbano se delicia com os petiscos que a sua empregada, Adelina, lhe deixa preparados. Um dos que mais me faz salivar - e que mais o delicia a ele - é pasta ncasciata, um prato simples, preparado primeiro ao lume e depois no forno e que inclui azeite, cebola, pancetta aos cubos, tomate pelado, um pouco de puré de tomate e um copo de vinho tinto, tudo cozinhado gradualmente. Ao fim de uns 10, 15 minutos, passa-se tudo para um tabuleiro de ir ao forno. À parte, coze-se massa (penne), bem "al dente", escorre-se, e junta-se ao cozinhado que já está no tabuleiro. Depois mistura-se uma beringela crua salgada e escorrida cortada aos cubos, queijo caciocavallo também aos cubos, sal e pimenta a gosto e, por fim, queijo Parmigiano-Reggiano ralado por cima. Vai ao forno 15 minutos a gratinar e deixa-se arrefecer um pouco antes de servir. Experimentem.
Só existem dois dias no ano em que não se pode fazer nada pela vida: ontem e amanhã.
Dalai Lama
Os tempos estão a mudar
Há 50 anos, um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra interrompeu uma sessão oficial com a presença do então chefe do Estado, Américo Thomaz, ergueu cartazes de protesto e criou um dos momentos mais simbólicos da resistência à ditadura por parte das Associações de Estudantes. Exactamente 50 anos depois, um grupo de jovens activistas ambientais interrompeu uma sessão oficial do PS, quando António Costa falava, para protestar contra a construção do aeroporto do Montijo e mostrar cartazes nos quais denunciavam o que entendem ser os perigos que esse aeroporto acarreta. Há uma fina ironia nisto - a cerimónia em que António Costa discursava assinalava o 46.º aniversário do PS e homenageava Alberto Martins, hoje deputado socialista, e que foi o estudante que em Coimbra, em 1969, pretendeu interromper Américo Thomaz. As situações são obviamente diversas, mas é impossível não reflectir sobre a forma como os protestos evoluem: os jovens de há 50 anos lutavam pela liberdade e contra a guerra colonial, os de hoje estão mais preocupados em salvar o planeta e defender o ambiente. Nos dois casos, desafiam o poder e as convenções estabelecidas. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e o 25 de Abril aconteceu há 45 anos. Quem tem a idade que os estudantes de Coimbra tinham em 1969 não tinha sequer nascido em 1974. Cresceram noutro mundo, felizmente com outros direitos, outros meios e com outras ambições. Viver do passado, em política, é terrível e foi isso que se passou com António Costa e o PS esta semana. Foram confrontados com uma nova realidade, a de quatro jovens activistas ambientalistas que irromperam pelo palco, pretendendo falar ao microfone no qual o secretário-geral do PS discursava e empunhando um cartaz em que se lia "mais aviões só a brincar". Nas fotografias publicadas na imprensa, é visível o nervosismo na cara de António Costa enquanto a sua segurança empurrava os jovens para fora do palco. Costa não esperava passar pelo que Américo Thomaz passou há 50 anos. The Times They Are A Changin', não é?
• Em Portugal, são sinalizadas todos os anos 6.500 crianças em risco, a maior parte por negligência e maus-tratos psicológicos • no final do ano passado, existiam 48 mil processos pendentes nos tribunais fiscais • o Ministério Público identificou quatro dezenas de plágios na tese de doutoramento do Presidente da Câmara de Torres Vedras • o Bispo do Porto anunciou que não quer na sua diocese a criação de uma comissão sobre abusos sexuais no seio da Igreja • o orçamento global das campanhas eleitorais dos partidos políticos para as eleições europeias de Maio é de quase cinco milhões de euros, mais meio milhão do que nas eleições anteriores • desde o início do ano, o país exportou em média cerca de mil automóveis por dia e, por comparação com o mesmo período em 2018, a produção de veículos aumentou 30,6% e só a Autoeuropa alcançou as 71.452 unidades • em Portugal, há cerca de seis mil filiais de empresas estrangeiras, o que representa 0,73% do universo empresarial, percentagem que era a sexta mais baixa entre todos os 28 países da União Europeia e abaixo da média da UE, que atingia 1,2% • o preço das casas subiu 17% em Portugal no ano passado e o valor médio por metro quadrado chegou aos 1.849 euros, uma valorização que se regista há cinco anos consecutivos, e o preço mais elevado regista-se na região de Lisboa com 2.637 euros por metro quadrado • o Governo está a preparar a alteração de regras para subir o IMI l 60% dos docentes de instituições privadas de ensino superior estão a recibos verdes • em 2018, realizaram-se mais mil casamentos que em 2017, num total de 34.637.
Dixit
"A esquerda adora greves para usar politicamente contra a direita no poder, mas detesta-as quando ela própria está no poder."
Luciano Amaral
Leitura aos quadradinhos
Apresentado como uma novela gráfica (ou seja, uma história aos quadradinhos), "Sabrina", de Nick Drnaso, editado originalmente em Maio de 2018, conseguiu a proeza de ser finalista do Booker Prize - uma novidade para um livro de banda desenhada. Drnaso, um autor norte-americano, estreou-se em 2016 com "Beverly". É ele que escreve e desenha as suas histórias e esta, já editada em Portugal, desenrola-se ao longo de 200 páginas, de uma forma quase cinematográfica. Muitas páginas fazem lembrar os "storyboards" que muitos realizadores usam para prepararem as filmagens. Drnaso nasceu em 1989 e "Sabrina" é um retrato dos tempos presentes. Trata-se da história do assassinato de uma mulher, Sabrina, das teorias de conspiração que começam a surgir em torno do crime e da forma como as falsas narrativas (no fundo, "fake news") impactam a vida de familiares e amigos da vítima. Na história, cruzam-se vídeos espalhados na internet, informações distorcidas e até rumores de que afinal podia não ter acontecido nada e seria tudo uma invenção. Drnaso levou cerca de três anos desde que iniciou "Sabrina" até o completar e, nalguns momentos, é impossível não recordar "The Blair Witch Project", o filme em forma de pseudo-documentário lançado em 1999 e que explorava medos e rumores em torno de crimes não esclarecidos. Mas "Sabrina" tem vida própria e é de facto um livro de tipo novo, uma história de banda desenhada fora da lógica dos heróis da Marvel e que reflecte sobre as tensões e angústias que convivem, neste tempo, com a tecnologia.
Arco da prepotência
Há seis meses, entrou em vigor uma medida que obriga a Autoridade Tributária a reanalisar, até finais deste ano, todos os processos que correm nos tribunais fiscais e que aguardam por decisão final - mas as Finanças não dão informações sobre a aplicação desta medida.
O mundo em Marvila
Até 18 de Maio, a Galeria Underdogs (Rua Fernando Palha, Armazém 56, em Marvila) apresenta a exposição colectiva "From The World", Made In Lisboa. Estão patentes obras, em diferentes suportes e formatos, de artistas internacionais que expuseram na Galeria Underdogs desde a sua abertura, em 2013. André Saraiva, Anthony Lister, Clemens Behr, Cyrcle, Ernest Zacharevic, Felipe Pantone, Finok, Okuda San Miguel, Olivier Kosta-Théfaine, PichiAvo, Shepard Fairey e WK Interact são os artistas que criaram obras expressamente para esta exposição.
Um diálogo de cordas
Um dos mais interessantes diálogos entre instrumentos que se pode ouvir é entre uma guitarra eléctrica e um contrabaixo. É isso exactamente que Bill Frisell e Thomas Morgan nos mostram em "Epistrophy", um disco gravado ao vivo no Village Vanguard de Nova Iorque em 2016 e agora editado pela ECM (já disponível no Spotify). São nove temas que mostram a cumplicidade entre os dois músicos, que já tinham tentado o mesmo diálogo em "Small Town", editado em 2017. Na selecção de canções, Frisell foi buscar temas da época do seu trabalho com o Trio de Paul Motian, mas também um tema de um filme de James Bond, composto por John Barry, "You Only Live Twice", ou um excerto de "Save The Last Dance For Me", um original dos Drifters de 1960 que teve dezenas de interpretações. O nome do disco, "Epistrophy", vem de um tema de Thelonious Monk, aqui reinterpretado. A faixa de abertura é também um tema bem conhecido, "All In Fun", de Jerome Kern, assim como o tema final é o clássico "In The Wee Small Hours of The Morning", popularizado por Frank Sinatra em meados dos anos 50. O virtuosismo de Frisell e o seu entendimento com Thomas Morgan são um permanente desafio para que possamos descobrir pormenores escondidos, mesmo nas canções mais conhecidas, aqui despidas de voz e reduzidas ao diálogo entre as cordas da guitarra e do baixo.
Comer com os olhos
Que se pode comer com os olhos é coisa sabida; que se pode ficar com água na boca a ver televisão é dado adquirido com a profusão de programas sobre comida; que uma série policial de televisão pode conjugar isto tudo é que é brilhante. Verdade seja dita que os livros que inspiraram a série já eram um desafio à imaginação gustativa - estou a falar da série de romances de Andrea Camilleri protagonizados pelo inspector Montalbano e interpretados por Luca Zingaretti. A RTP2 tem vindo a emitir ao sábado e domingo, ao fim da tarde, a longa série de filmes que a RAI produziu com base nessas investigações e aventuras. Uma das coisas fascinantes é a forma como Montalbano se delicia com os petiscos que a sua empregada, Adelina, lhe deixa preparados. Um dos que mais me faz salivar - e que mais o delicia a ele - é pasta ncasciata, um prato simples, preparado primeiro ao lume e depois no forno e que inclui azeite, cebola, pancetta aos cubos, tomate pelado, um pouco de puré de tomate e um copo de vinho tinto, tudo cozinhado gradualmente. Ao fim de uns 10, 15 minutos, passa-se tudo para um tabuleiro de ir ao forno. À parte, coze-se massa (penne), bem "al dente", escorre-se, e junta-se ao cozinhado que já está no tabuleiro. Depois mistura-se uma beringela crua salgada e escorrida cortada aos cubos, queijo caciocavallo também aos cubos, sal e pimenta a gosto e, por fim, queijo Parmigiano-Reggiano ralado por cima. Vai ao forno 15 minutos a gratinar e deixa-se arrefecer um pouco antes de servir. Experimentem.
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