Opinião
Raspadinhas, um imposto regressivo e escandaloso
Para onde vão os lucros dos “jogos sociais”, pagos em boa parte pelos menos educados e com rendimentos baixos? Só um quarto fica na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e mesmo esse valor tem servido para muita coisa fora da missão social. E o resto? É receita do Estado.
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Quando a rainha D. Leonor criou a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para “zelar por aqueles que mais necessitam”, como se lê no site da instituição, estaria longe de pensar que 522 anos mais tarde “os que mais necessitam” seriam financiadores da sua criação. Mas assim é. O aguardado estudo da Universidade do Minho, intitulado “Quem paga as raspadinhas?”, confirma o que intuíamos: quem mais paga sã
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