Opinião
Pedro Nuno, Passos Coelho e a institucionalização de Ventura
As “negociações” do Orçamento têm um significado muito além do curto prazo. A radicalização do “pedronunismo” repete, com motivação opostas, o argumento de Passos Coelho: não se pode deixar André Ventura à solta. A manter-se, esta radicalização do PS levará à aceleração da entrada do Chega para o arco do poder.
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O carrossel argumentativo de Pedro Nuno Santos sobre o Orçamento do Estado continua a girar. Depois de se ter fechado em duas medidas nas quais o Governo previsivelmente cedeu, o secretário-geral teve de redefinir o seu “não”. O argumento, agora, é de que o Governo não cedeu totalmente nessas medidas (a linha vermelha plurianual do IRC seria sempre impossível de aceitar por Montenegro) e que, sem um acordo, é preciso ver “todo
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