Opinião
O grande choque dos preços invisíveis
A espiral dos preços das coisas invisíveis - as matérias-primas que entram em tudo o que compramos - trará a “austeridade da economia real”. Já vemos batalhas para ver quem fica com mais da fatura, sobretudo onde há oligopólios com rendas massivas e peso da carga fiscal. A incerteza económica é enorme, tal como o desafio para o governo.
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Para compreender o que se passa com os preços das coisas visíveis - daquilo que compramos - é preciso falar com pessoas como Alfredo Martins sobre os preços das coisas invisíveis. Alfredo é o diretor geral da Zezerovo, um grande produtor de ovos. Quando falei com ele no final de outubro do ano passado, o cenário que me traçou era cinzento-escuro: o preço dos cereais que entram nas rações subira 40% face a 2020, o preç
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