Opinião
Navegar é preciso, viver não é preciso
Tal como dizia o refrão da canção de Caetano Veloso, o importante para a economia portuguesa é continuar a navegar. Saber se empresas, trabalhadores e pensionistas resistirão ao efeito de uma dura viagem por mares encapelados é outra conversa. Todos, menos António Costa, anteciparam tempos difíceis e uma crise com efeitos prolongados.
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O primeiro-ministro, na sua versão otimista irritante, teimou que não havia problema. A crise era passageira, pontual, limitada e a economia portuguesa estava suficientemente robusta para enfrentar os efeitos de uma subida da inflação e de um aumento das taxas de juro. Agora, quando já ninguém duvida de que o que aí vem não é bom, anda tudo perdido sem saber o rumo a seguir.