Notícia
Pensar, Agir, Mudar
Em 2010, o Negócios desafiou o "status quo" com uma iniciativa provocadora que se enraizou, prevaleceu e ainda hoje é tida como uma referência no panorama económico nacional: Os Mais Poderosos.
Este ano, quando se assinalam duas décadas da edição diária do Negócios em papel e cumpridos 25 anos de existência online, queremos voltar a desafiar os cânones, e, partindo da lógica do Poder – Pensar, Agir, Mudar, Fazer – promover espaços de debate, análise e construção que possam encontrar abertura da sociedade para a mudança.
O Poder Fazer
Sabemos que as palavras pesam e que nem sempre o poder é visto sem que a ele esteja associada uma conotação mais negativa. A definição de Hobbes é, provavelmente, aquela que por regra aparece colada ao termo – "Poder significa deter os meios para obter qualquer tipo de vantagem" –, mas terá o poder de desencadear, necessariamente, uma vantagem negativa ou apenas pessoal?
Bertrand Russell também definiu o poder como o "conjunto dos meios que permitem obter os efeitos desejados". E se esses fins desejados forem transformadores? De discussão incómoda, mas desafiantes e capazes de gerar uma ação mais alargada na sociedade?
O poder é, acima de tudo, um fenómeno social que diz respeito ao Homem e à sua relação com outros Homens, ao seu papel na sociedade, daí que Max Webber sintetize que o "poder é a probabilidade que um ator tem, dentro de uma relação social, de prosseguir a sua própria vontade apesar das resistências".
De forma errada, o poder tem vindo muitas vezes a ser negativamente ligado também às elites, às "pequenas minorias que aparentam ter uma influência excecional nos assuntos políticos e sociais". Tendo, historicamente, essas mesmas elites sido essenciais como elementos de influência de processos políticos relevantes, em tantos deles caminhos fundamentais para a democracia.
Em Portugal, quando se fala de poder, tocam as sirenes da desconfiança, sinal de que existe um longo caminho a percorrer para que esta incontornável ferramenta social, económica e política, seja vista como um recurso capaz de contribuir para a prosperidade coletiva.
Dentro do poder entram os seus vários poderes e dimensões, que o estruturam e determinam o seu peso social, porque a sociedade só se constrói e evolui pelo equilíbrio dos diferentes poderes.
Daí que, o poder dos poderes seja a capacidade maior de fazer e mudar. É a isso que nos propomos, sem rótulos ou preconceitos.
Poderíamos descrever o nosso trabalho como original, meticuloso, às vezes frustrante, mas maioritariamente deslumbrante. Onde há poder há resistência, segundo Michel Foucault.
Sabemos que será difícil, mas convidamo-lo a arriscar connosco no desafio de Poder Fazer um Portugal melhor em todas as suas dimensões.
O Poder Fazer
Bertrand Russell também definiu o poder como o "conjunto dos meios que permitem obter os efeitos desejados". E se esses fins desejados forem transformadores? De discussão incómoda, mas desafiantes e capazes de gerar uma ação mais alargada na sociedade?
O poder é, acima de tudo, um fenómeno social que diz respeito ao Homem e à sua relação com outros Homens, ao seu papel na sociedade, daí que Max Webber sintetize que o "poder é a probabilidade que um ator tem, dentro de uma relação social, de prosseguir a sua própria vontade apesar das resistências".
De forma errada, o poder tem vindo muitas vezes a ser negativamente ligado também às elites, às "pequenas minorias que aparentam ter uma influência excecional nos assuntos políticos e sociais". Tendo, historicamente, essas mesmas elites sido essenciais como elementos de influência de processos políticos relevantes, em tantos deles caminhos fundamentais para a democracia.
Em Portugal, quando se fala de poder, tocam as sirenes da desconfiança, sinal de que existe um longo caminho a percorrer para que esta incontornável ferramenta social, económica e política, seja vista como um recurso capaz de contribuir para a prosperidade coletiva.
Dentro do poder entram os seus vários poderes e dimensões, que o estruturam e determinam o seu peso social, porque a sociedade só se constrói e evolui pelo equilíbrio dos diferentes poderes.
Daí que, o poder dos poderes seja a capacidade maior de fazer e mudar. É a isso que nos propomos, sem rótulos ou preconceitos.
Poderíamos descrever o nosso trabalho como original, meticuloso, às vezes frustrante, mas maioritariamente deslumbrante. Onde há poder há resistência, segundo Michel Foucault.
Sabemos que será difícil, mas convidamo-lo a arriscar connosco no desafio de Poder Fazer um Portugal melhor em todas as suas dimensões.