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Pedro Domingos: “A inteligência artificial é a vingança da classe operária”

Costuma dizer meio a brincar que a IA é a vingança da classe operária. “As primeiras vítimas da automatização, há 200 anos, foram as pessoas da classe trabalhadora e do setor agrícola. Agora, chegou a vez de a burguesia ver o seu trabalho automatizado”, aponta Pedro Domingos, professor de Ciências da Computação na Universidade de Washington e autor do livro “A Revolução do Algoritmo Mestre”. Mas não está pessimista em relação ao que aí vem. Pelo contrário, acredita que, a longo prazo, a inteligência artificial vai produzir vencedores em grande escala. “Temos é de ser nós a comandá-la”, enfatiza. Estes e outros tópicos serão debatidos na conferência de aniversário do Negócios, dia 7 de novembro, este ano dedicada à IA.
Lúcia Crespo 09 de Setembro de 2024 às 09:10


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Formação: Formado no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, ganhou o prémio de inovação SIGKDD. É "fellow" na Association for the Advancement of Artificial Intelligence.
Cargo: Professor de Ciências da Computação na Universidade de Washington e autor do livro "A Revolução do Algoritmo Mestre".

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