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Moisés Naim: "Há um ataque quase clandestino à democracia"

O pensador e escritor venezuelano conhece bem o poder e acredita que o conceito tradicional não se alterou. O que mudou foi a forma de o obter, manter e perder. O poder é mais transitório e efémero, mas também mais vasto com recurso às novas tecnologias. Para o autor, o populismo e a polarização caminham lado a lado e autorreforçam-se.
Paulo Ribeiro Pinto 27 de Julho de 2023 às 08:30

O pensador e escritor venezuelano conhece bem o poder e acredita que o conceito tradicional não se alterou. O que mudou foi a forma de o obter, manter e perder. O poder é mais transitório e efémero, mas também mais vasto com recurso às novas tecnologias. Nesta entrevista ao Negócios, no âmbito do arranque amanhã da publicação da lista dos "Mais Poderosos" da economia portuguesa, defende que o perigo está nos novos populismos que usam os métodos democráticos para destruir por dentro as democracias liberais. Acredita que faltam líderes mundiais com causas e antecipa que os maiores desafios para os próximos anos são a inteligência artificial, as alterações climáticas e as crises migratórias.


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