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A entrada de novos donos nos grupos seguradores implica, segundo Gabriel Bernardino, presidente da EIOPA, o regulador europeu, uma atenção da supervisão quanto à adequação das respectivas estratégias de negócio no médio e longo prazos e aos canais de contágio e de conflitos de interesses intragrupo. Uma mensagem deixada na III conferência Os seguros em Portugal promovida pelo Negócios e que decorreu ontem no Sheraton em Lisboa.
Em causa está o controlo da Fidelidade pela Fosun, da Tranquilidade e Açoreana pelo fundo Apollo. Mas também o grupo Ageas, que domina as seguradoras Ocidental e antiga Axa, actual Ageas Portugal. Numa análise ao mercado português Gabriel Bernardino sublinhou mais uma vez a necessidade de reequilíbrio da modalidade de acidentes de trabalho.
Para Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, "está-se a assistir a uma rápida consolidação do mercado português com três grupos a ter uma quota de mercado significativa", movimento que está a ser seguido na Europa. Esta situação representa algum risco para Luís Cervantes, presidente da APROSE pois "pode chegar a um nível de concentração que pode fugir à concorrência perfeita". Este foi um dos temas do painel a Actividade Seguradora - Uma perspectiva informada em que estiveram presentes Alexandre Scarlet, CFO da Generali e Marta Alarcão Troni, CFO da Liberty Seguros.
400
Cibercrime
Custo do cibercrime em 2015 foi de 400 mil milhões de dólares. Valores podem aumentar no futuro.
3.000
Páginas
O novo regime de Solvência II, que entra em vigor a partir do início do ano, tem mais de 3.000 páginas.
"O efeito prolongado da baixa das taxas de juro e a reversão dos preços dos activos são os principais riscos do sector segurador" referiu José Almaça, presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a que acrescentou em Portugal os riscos de sustentabilidade do sistema bancário e o equilíbrio das contas públicas. Salientou ainda os desafios colocados pelo novo ambiente regulatório de solvência II.
José Almaça referiu ainda os desafios dos novos riscos cibernéticos, alterações climáticas, envelhecimento da população. Estes temas foram debatidos no painel sobre Actividade Seguradora - Os novos desafios, em que estiveram presentes Carlos Maia, da PwC, Filipe Duarte Santos, professor catedrático da Faculdade de Ciências de Lisboa, José Carlos Martins, especialista em cibersegurança da Presidência da República e Manuel Villaverde Cabral, do Instituto do Envelhecimento.
Foi sublinhado o efeito dos riscos sísmicos que é elevado em Portugal, pelo que se exigem alterações no sentido de adequar as coberturas às probabilidade de ocorrências de acidentes sísmicos.
Novo produto europeu
A EIOPA (European Insurance and Occupational Pensions Authority) está a estudar a criação de um produto individual de poupança para ser vendido em toda a Europa, revelou o presidente da EIOPA, Gabriel Bernardino, na sua intervenção. Este novo produto financeiro implica um passo de harmonização fiscal, que está a ser estudada.
Em causa está o controlo da Fidelidade pela Fosun, da Tranquilidade e Açoreana pelo fundo Apollo. Mas também o grupo Ageas, que domina as seguradoras Ocidental e antiga Axa, actual Ageas Portugal. Numa análise ao mercado português Gabriel Bernardino sublinhou mais uma vez a necessidade de reequilíbrio da modalidade de acidentes de trabalho.
Para Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, "está-se a assistir a uma rápida consolidação do mercado português com três grupos a ter uma quota de mercado significativa", movimento que está a ser seguido na Europa. Esta situação representa algum risco para Luís Cervantes, presidente da APROSE pois "pode chegar a um nível de concentração que pode fugir à concorrência perfeita". Este foi um dos temas do painel a Actividade Seguradora - Uma perspectiva informada em que estiveram presentes Alexandre Scarlet, CFO da Generali e Marta Alarcão Troni, CFO da Liberty Seguros.
400
Cibercrime
Custo do cibercrime em 2015 foi de 400 mil milhões de dólares. Valores podem aumentar no futuro.
3.000
Páginas
O novo regime de Solvência II, que entra em vigor a partir do início do ano, tem mais de 3.000 páginas.
"O efeito prolongado da baixa das taxas de juro e a reversão dos preços dos activos são os principais riscos do sector segurador" referiu José Almaça, presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a que acrescentou em Portugal os riscos de sustentabilidade do sistema bancário e o equilíbrio das contas públicas. Salientou ainda os desafios colocados pelo novo ambiente regulatório de solvência II.
José Almaça referiu ainda os desafios dos novos riscos cibernéticos, alterações climáticas, envelhecimento da população. Estes temas foram debatidos no painel sobre Actividade Seguradora - Os novos desafios, em que estiveram presentes Carlos Maia, da PwC, Filipe Duarte Santos, professor catedrático da Faculdade de Ciências de Lisboa, José Carlos Martins, especialista em cibersegurança da Presidência da República e Manuel Villaverde Cabral, do Instituto do Envelhecimento.
Foi sublinhado o efeito dos riscos sísmicos que é elevado em Portugal, pelo que se exigem alterações no sentido de adequar as coberturas às probabilidade de ocorrências de acidentes sísmicos.
Novo produto europeu
A EIOPA (European Insurance and Occupational Pensions Authority) está a estudar a criação de um produto individual de poupança para ser vendido em toda a Europa, revelou o presidente da EIOPA, Gabriel Bernardino, na sua intervenção. Este novo produto financeiro implica um passo de harmonização fiscal, que está a ser estudada.