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A i2S está a ser financiada pelo Horizonte 2020 para lançar um configurador de produtos (Insurance Configurator), que actua como o "cérebro" de todos os processos, tornando as seguradoras mais ágeis a responder ao mercado.
Gastão Taveira, CEO da i2S, é um gestor experiente, que depois de ter passado pela McKinsey, Sonae e Crédit Suisse, se especializou na gestão de empresas tecnológicas como a Enabler, hoje Wipro, MobiCom e sobretudo na Altitude Software, onde está desde 2004 e é chairman. Para Gastão Taveira a i2S, fundada em 1984, leva "a inovação a sério, faz parte do nosso modo de estar". Conta com uma unidade de investigação permanente e mantém um diálogo constante com os clientes.
Qual foi o impacto de Solvência II nos produtos da i2S? Aumentou substancialmente a complexidade na gestão das seguradoras?
O Solvência II colocou, sobretudo, uma muito maior exigência no rigor dos dados e da informação. Não basta olhar para os resultados históricos, mas temos de estar sempre a actualizar a nossa previsão do futuro, da evolução dos riscos que temos em carteira, e que assumimos a cada momento. As exigências a nível de sistemas de informação aumentaram muito: a nível do rigor dos dados, e também da interligação entre os dados das diversas áreas da empresa - produção, subscrição, sinistros investimentos, etc.
A i2S tem sobretudo disseminado os seus produtos por seguradoras e fundos de pensões em Portugal e na África lusófona. Já estudaram outros mercados? Quais são as principais dificuldades?
Temos já clientes noutros mercados europeus. Estamos a trabalhar activamente em mercados Europeus e da América Latina. Será daí que virá o nosso crescimento. Os produtos de software são complexos e a curva de aprendizagem é demorada, até que o parceiro adquira um nível de "know-how" que lhe dê confiança e lhe permita trabalhar com os nossos produtos de forma mais autónoma. Requer investimento na capacitação do parceiro local.
O sector segurador de cada país contém especificidades muito locais. A maior parte das vezes concorremos contra sistemas legados, desenvolvidos internamente, pelo que há que ultrapassar resistências internas. Levam anos de atraso relativamente a outros sectores que já apostaram em "packages" externos. Normalmente os sistemas internos são pesados, mal documentados, muito custosos de manter, e não têm a flexibilidade necessária para se adaptarem a novas necessidades - como "big data", "machine learning", serviços externos, etc…
O que significa ter sido aprovada a sua candidatura à Fase I do Horizonte 2020 - SME Instrument. Com que tipo de projeto?
O projecto consiste, essencialmente, em lançar um configurador de produtos ("Insurance Configurator"), que incorpora o conhecimento que temos acumulado ao longo de muitos anos em seguros numa única oferta alinhada com a pressão sentida pelas seguradoras para serem mais ágeis a responder ao mercado.
Essencialmente, e pela sua interface amigável, é uma espécie de "ficha técnica digital" e actua como o "cérebro" de todos os processos, um "Single Point of Truth" que interage com os outros sistemas - canais, portais, subscrição, comissões, cálculos técnicos, permissões, limites, etc… Poderá ser instalado em "cloud" ou "on premises" e comunicar com sistemas externos, integrando, por exemplo, "machine learning", "telematics", "big data", etc… Será uma grande inovação e permitirá potenciar muito o negócio e os processos dos nossos clientes.
(Notícia corrigida a 5 de Abril com correcção do nome da empresa para i2S)
Gastão Taveira, CEO da i2S, é um gestor experiente, que depois de ter passado pela McKinsey, Sonae e Crédit Suisse, se especializou na gestão de empresas tecnológicas como a Enabler, hoje Wipro, MobiCom e sobretudo na Altitude Software, onde está desde 2004 e é chairman. Para Gastão Taveira a i2S, fundada em 1984, leva "a inovação a sério, faz parte do nosso modo de estar". Conta com uma unidade de investigação permanente e mantém um diálogo constante com os clientes.
Qual foi o impacto de Solvência II nos produtos da i2S? Aumentou substancialmente a complexidade na gestão das seguradoras?
O Solvência II colocou, sobretudo, uma muito maior exigência no rigor dos dados e da informação. Não basta olhar para os resultados históricos, mas temos de estar sempre a actualizar a nossa previsão do futuro, da evolução dos riscos que temos em carteira, e que assumimos a cada momento. As exigências a nível de sistemas de informação aumentaram muito: a nível do rigor dos dados, e também da interligação entre os dados das diversas áreas da empresa - produção, subscrição, sinistros investimentos, etc.
A i2S tem sobretudo disseminado os seus produtos por seguradoras e fundos de pensões em Portugal e na África lusófona. Já estudaram outros mercados? Quais são as principais dificuldades?
Temos já clientes noutros mercados europeus. Estamos a trabalhar activamente em mercados Europeus e da América Latina. Será daí que virá o nosso crescimento. Os produtos de software são complexos e a curva de aprendizagem é demorada, até que o parceiro adquira um nível de "know-how" que lhe dê confiança e lhe permita trabalhar com os nossos produtos de forma mais autónoma. Requer investimento na capacitação do parceiro local.
O sector segurador de cada país contém especificidades muito locais. A maior parte das vezes concorremos contra sistemas legados, desenvolvidos internamente, pelo que há que ultrapassar resistências internas. Levam anos de atraso relativamente a outros sectores que já apostaram em "packages" externos. Normalmente os sistemas internos são pesados, mal documentados, muito custosos de manter, e não têm a flexibilidade necessária para se adaptarem a novas necessidades - como "big data", "machine learning", serviços externos, etc…
O que significa ter sido aprovada a sua candidatura à Fase I do Horizonte 2020 - SME Instrument. Com que tipo de projeto?
O projecto consiste, essencialmente, em lançar um configurador de produtos ("Insurance Configurator"), que incorpora o conhecimento que temos acumulado ao longo de muitos anos em seguros numa única oferta alinhada com a pressão sentida pelas seguradoras para serem mais ágeis a responder ao mercado.
Essencialmente, e pela sua interface amigável, é uma espécie de "ficha técnica digital" e actua como o "cérebro" de todos os processos, um "Single Point of Truth" que interage com os outros sistemas - canais, portais, subscrição, comissões, cálculos técnicos, permissões, limites, etc… Poderá ser instalado em "cloud" ou "on premises" e comunicar com sistemas externos, integrando, por exemplo, "machine learning", "telematics", "big data", etc… Será uma grande inovação e permitirá potenciar muito o negócio e os processos dos nossos clientes.
(Notícia corrigida a 5 de Abril com correcção do nome da empresa para i2S)