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"A economia global enfrenta desafios consideráveis, relacionados com uma inflação persistente, o aumento dos preços do petróleo e da energia, o aumento das taxas de juro e dois conflitos militares com impactos de grande alcance. E tudo isto depois de um período de pandemia", explica Mark Bourke, CEO do Novo Banco que, com o Jornal de Negócios e o apoio da Iberinform, promovem os Prémios Exportação e Internacionalização. Neste contexto "ser resiliente, ágil e competitivo será determinante para todas as empresas portuguesas, nomeadamente as exportadoras".
Na visão de Paulo Fernandes, presidente da Cofina, após décadas de avanços expressivos na globalização, assiste-se a um retrocesso que começou com o movimento de "reshoring", "fruto da interrupção das cadeias de abastecimento, primeiro pela covid-19, depois pela guerra na Ucrânia". Também Mark Bourke considera que a "desglobalização" é um fator de desaceleração do comércio internacional, dificultando a procura de mercados externos por parte das empresas portuguesas.
Eficiência e capital humano
"Este movimento, que dificilmente será revertido a prazo, coloca-nos perante um novo paradigma, obrigando os agentes económicos a adaptarem-se rapidamente", sublinhou Paulo Fernandes. O lado positivo é que, para Paulo Fernandes, Portugal pode tornar-se um importante "player" neste contexto fazendo valer a sua posição geográfica, que, de periférica na Europa, se transforma na porta de entrada e saída entre a Europa e os EUA.
Para o presidente da Cofina as empresas portuguesas enfrentam dois desafios. O primeiro é o da otimização e eficiência. A escalada de preços tornou os "custos de produção muito mais elevados, alguns deles não voltarão a níveis que tínhamos no passado, obrigando as empresas à otimização dos processos, tornando-se mais eficientes", aponta Paulo Fernandes.
O segundo desafio é o da capacidade produtiva, sobretudo, o capital humano devido ao envelhecimento da população envelhecida e à emigração de jovens qualificados. "Temos um cada vez maior nível de automação, bem como de digitalização, nas empresas portuguesas, mas o capital humano assume-se como de extrema importância para o sucesso das empresas. Sem pessoas, não há empresas, logo não há exportações", concluiu Paulo Fernandes.
Os desafios estruturais
Para Mark Bourke a expansão das exportações portuguesas enfrenta vários desafios estruturais, além da desglobalização, do aumento das taxas de juro e da inflação. Sublinha a crescente conflitualidade comercial e geopolítica entre países e blocos que pode levar a barreiras comerciais, as alterações nas cadeias de abastecimento global, que acabam por afetar a produção e a capacidade de exportação. "É essencial que as empresas reavaliem as suas cadeias de abastecimento e procurem fontes alternativas de matérias-primas e componentes e novos fornecedores", disse Mark Bourke.
Considera ainda que se tem de acelerar o investimento em inovação, marca e qualidade dos produtos e serviços, com aposta na investigação e desenvolvimento, na tecnologia e na capacitação empresarial, e sublinhou a importação da promoção da marca Portugal e a estratégia de marketing internacional para poder competir com sucesso, num ambiente global e cada vez mais desafiante.
Para expandir o sucesso das exportações portuguesas e ambicionar a meta dos 60% do PIB num contexto de tantas mudanças, requer-se "flexibilidade, diversificação de mercados, produtos e fornecedores, investimento em inovação e desenvolvimento e definição de estratégias sólidas para enfrentar as barreiras comerciais e regulatórias emergentes", concluiu Mark Bourke.
Mais de 200 empresas premiadas
"Os Prémios Exportação e Internacionalização, agora na sua 13.ª edição, desempenham um papel fundamental na promoção e no reconhecimento das empresas que se destacam no mercado internacional", salientou Mark Bourke, CEO do Novo Banco, adiantando que esta "visão é bem clara nesta parceria estratégica do Novobanco e Jornal de Negócios".
Para Paulo Fernandes, presidente da Cofina, os Prémios Exportação e Internacionalização "são uma grande iniciativa do Jornal de Negócios que reflete ao longo dos últimos 13 anos o dinamismo, a inovação e a resiliência do tecido empresarial português". Na opinião do CEO do Novo Banco, as anteriores edições contribuíram para o reconhecimento das empresas que demonstram excelência nas suas estratégias de exportação, tem funcionado como um incentivo para as empresas expandirem o seu negócio além-fronteiras, procurando novos mercados internacionais e desenvolvendo novas estratégias de internacionalização. São, ainda, um espaço de partilha de boas práticas, que acaba por beneficiar todo o tecido empresarial.
"As empresas bem-sucedidas nos mercados internacionais acabam por desempenhar um papel determinante na atração de investimento direto estrangeiro, assim como na aceleração do ritmo de exportações, contribuindo positivamente para a economia portuguesa e para o reforço do posicionamento dos produtos e serviços made in Portugal", sublinhou Mark Bourke.
Os Prémios Exportação e Internacionalização já distinguiram mais de 200 empresas, que são casos de sucesso. No dia 7 de novembro são conhecidos os vencedores da 13.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização.
Na visão de Paulo Fernandes, presidente da Cofina, após décadas de avanços expressivos na globalização, assiste-se a um retrocesso que começou com o movimento de "reshoring", "fruto da interrupção das cadeias de abastecimento, primeiro pela covid-19, depois pela guerra na Ucrânia". Também Mark Bourke considera que a "desglobalização" é um fator de desaceleração do comércio internacional, dificultando a procura de mercados externos por parte das empresas portuguesas.
Eficiência e capital humano
"Este movimento, que dificilmente será revertido a prazo, coloca-nos perante um novo paradigma, obrigando os agentes económicos a adaptarem-se rapidamente", sublinhou Paulo Fernandes. O lado positivo é que, para Paulo Fernandes, Portugal pode tornar-se um importante "player" neste contexto fazendo valer a sua posição geográfica, que, de periférica na Europa, se transforma na porta de entrada e saída entre a Europa e os EUA.
Para o presidente da Cofina as empresas portuguesas enfrentam dois desafios. O primeiro é o da otimização e eficiência. A escalada de preços tornou os "custos de produção muito mais elevados, alguns deles não voltarão a níveis que tínhamos no passado, obrigando as empresas à otimização dos processos, tornando-se mais eficientes", aponta Paulo Fernandes.
O segundo desafio é o da capacidade produtiva, sobretudo, o capital humano devido ao envelhecimento da população envelhecida e à emigração de jovens qualificados. "Temos um cada vez maior nível de automação, bem como de digitalização, nas empresas portuguesas, mas o capital humano assume-se como de extrema importância para o sucesso das empresas. Sem pessoas, não há empresas, logo não há exportações", concluiu Paulo Fernandes.
Os desafios estruturais
Para Mark Bourke a expansão das exportações portuguesas enfrenta vários desafios estruturais, além da desglobalização, do aumento das taxas de juro e da inflação. Sublinha a crescente conflitualidade comercial e geopolítica entre países e blocos que pode levar a barreiras comerciais, as alterações nas cadeias de abastecimento global, que acabam por afetar a produção e a capacidade de exportação. "É essencial que as empresas reavaliem as suas cadeias de abastecimento e procurem fontes alternativas de matérias-primas e componentes e novos fornecedores", disse Mark Bourke.
Considera ainda que se tem de acelerar o investimento em inovação, marca e qualidade dos produtos e serviços, com aposta na investigação e desenvolvimento, na tecnologia e na capacitação empresarial, e sublinhou a importação da promoção da marca Portugal e a estratégia de marketing internacional para poder competir com sucesso, num ambiente global e cada vez mais desafiante.
Para expandir o sucesso das exportações portuguesas e ambicionar a meta dos 60% do PIB num contexto de tantas mudanças, requer-se "flexibilidade, diversificação de mercados, produtos e fornecedores, investimento em inovação e desenvolvimento e definição de estratégias sólidas para enfrentar as barreiras comerciais e regulatórias emergentes", concluiu Mark Bourke.
Mais de 200 empresas premiadas
"Os Prémios Exportação e Internacionalização, agora na sua 13.ª edição, desempenham um papel fundamental na promoção e no reconhecimento das empresas que se destacam no mercado internacional", salientou Mark Bourke, CEO do Novo Banco, adiantando que esta "visão é bem clara nesta parceria estratégica do Novobanco e Jornal de Negócios".
Para Paulo Fernandes, presidente da Cofina, os Prémios Exportação e Internacionalização "são uma grande iniciativa do Jornal de Negócios que reflete ao longo dos últimos 13 anos o dinamismo, a inovação e a resiliência do tecido empresarial português". Na opinião do CEO do Novo Banco, as anteriores edições contribuíram para o reconhecimento das empresas que demonstram excelência nas suas estratégias de exportação, tem funcionado como um incentivo para as empresas expandirem o seu negócio além-fronteiras, procurando novos mercados internacionais e desenvolvendo novas estratégias de internacionalização. São, ainda, um espaço de partilha de boas práticas, que acaba por beneficiar todo o tecido empresarial.
"As empresas bem-sucedidas nos mercados internacionais acabam por desempenhar um papel determinante na atração de investimento direto estrangeiro, assim como na aceleração do ritmo de exportações, contribuindo positivamente para a economia portuguesa e para o reforço do posicionamento dos produtos e serviços made in Portugal", sublinhou Mark Bourke.
Os Prémios Exportação e Internacionalização já distinguiram mais de 200 empresas, que são casos de sucesso. No dia 7 de novembro são conhecidos os vencedores da 13.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização.