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Os vencedores da 12.ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização

Das 58.336 empresas que registaram exportações em 2021, 4.319 empresas foram analisadas para a atribuição dos prémios.

03 de Novembro de 2022 às 15:30
Bruno Ribeiro
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Os vencedores da 12.ª da edição do Prémio Exportação & Internacionalização, uma iniciativa do Jornal de negócios e do Novo Banco em parceria com Iberinform, resultam de um processo de análise com indicadores compósitos, baseados em indicadores económicos e financeiros recolhidos e tratados pela Iberinform Portugal. O universo era de mais de 400 mil empresas, as que tinham as suas demonstrações financeiras anuais através da Informação Empresarial Simplificada (IES). Destas, 58.336 registaram exportações em 2021, das quais 4.319 empresas foram analisadas para a atribuição dos prémios. O júri é formado por Alberto Castro, professor da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto, Luís Palha da Silva, presidente e administrador-delegado Pharol SGPS, e Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.


.   Categoria - Grandes Empresas Bens Transacionáveis  

Vencedor: Amorim Top Series
Os bartops da Amorim
Pilar Braga, diretora-geral da Amorim Top Series, recebe o prémio.

É uma divisão da Amorim Cork, empresa de rolhas da Corticeira Amorim. "No setor de rolhas temos três áreas específicas que são as rolhas para vinho, as rolhas para espumantes e champanhes, cavas, e rolhas para os vinhos espirituosos no mundo", afirmou António Amorim, CEO do Grupo Amorim. Esta divisão exporta 45,9 milhões de euros para 62 países e tem 155 empregados. Segundo este gestor, têm um departamento de 12 pessoas que apresentam soluções inovadoras, "a um mercado que está em explosão porque os pedidos que temos para apresentar soluções para garrafas de vinho, tequila, são feitos várias vezes ao dia", sublinhou António Amorim. Têm design, materiais inovadores, sempre suportados na cortiça. "É a cortiça que diferencia a Amorim e que acrescenta valor aos nossos clientes. Os nossos bartops suportam sobretudo o crescimento dos nossos clientes nos segmentos mais premium do mercado", concluiu António Amorim.


.   Categoria - Grandes Empresas Serviços  

Vencedor: Feedzai
O unicórnio das exportações
A Feedzai é a primeira plataforma risk operation do mundo para a gestão de risco financeiro e líder de mercado na proteção do comércio global. É uma forma de gestão de risco baseada em cloud mais avançada da atualidade, alimentada por machine learning e inteligência artificial. A Feedzai está a garantir a transição para um mundo sem dinheiro, ao mesmo tempo, que permite a confiança digital em todas as transações e tipos de pagamentos. Os maiores bancos, processadores e retalhistas do mundo confiam na Feedzai para proteger triliões de dólares e gerir riscos, melhorando a experiência de cliente para consumidores sem comprometer a privacidade. A Feedzai é uma empresa da série D e arrecadou 282 milhões de dólares até ao momento. Com uma avaliação superior a 1,5 mil milhões de dólares, a tecnologia da empresa protege 900 milhões de pessoas em 190 países.


.   Categoria - Grandes Empresas Serviços  

Menção Honrosa: Fairjourney Biologics
A produção de anticorpos
João Paulo Alpendre, diretor na Fairjourney.

Fundada em 2012 no Porto por Maria Pajuelo e António Parada, a Fairjourney Biologics é líder global na prestação de serviços de anticorpo. "Fazemos descoberta e engenharia de anticorpos, a produção destas moléculas e a caracterização funcional e biofísica", refere Ana Menezes, head of business development. Adianta que iniciaram serviços no desenvolvimento de linhas celulares "para a produção mais estável a longo prazo de forma a acompanhar os nossos parceiros nas fases mais tardias do seu desenvolvimento". Com 92 empregados, a Fairjourney Biologics registou, em 2021, um volume de negócios de 21,9 milhões de euros, tendo exportado para 15 países. Ana Menezes diz que a empresa atua na sua maioria em mercados estrangeiros, nomeadamente nos EUA e na Europa, como tal os principais desafios são expandir a atividade sobretudo nos mercados de valor como o norte-americano "onde esta atividade tem muita relevância. Além disso, valoriza o tecido científico, tecnológico e económico português nos mercados externos", disse Ana Menezes.


.   Categoria - Prémio Internacionalização Grandes Empresas  

Vencedor: Inapa Portugal
O papel da Europa
Frederico Lupi, COO do Grupo Inapa

A empresa foi fundada em 1965 para fabricar papel, mas hoje é uma empresa diferente. "Já não fabrica papel mas é um grande distribuidor de papel, embalagem, a nível europeu", revela Diogo Rezende, CEO da Inapa IPG. Com sede em Lisboa, está em 10 mercados, mas cerca de 90% da faturação, que em 2021 foi de 965 milhões de euros, é feita nos mercados alemão e francês. Portugal representa 4%, embora concentre 12% dos recursos humanos, que atingem os 1.634 empregados, "porque, para além das atividades normais do negócio, estão instaladas as tecnologias de informação, áreas financeira e administrativa", disse Diogo Rezende. O grande desafio é conseguir servir com qualidade os cerca de 80 mil clientes que a Inapa tem através de soluções que sejam inovadoras e que respondam às necessidades e desafios. A Inapa tem 200 mil metros quadrados de armazéns e 30 mil referências de produtos.


.   Categoria - Exportação + Emprego  

Vencedor: Simões & Rodrigues (SIRL)
O império das betoneiras
Mário Simões, chairman da SIRL

"A SIRL é reconhecida no mercado internacional pela diversidade das suas betoneiras, que é o nosso core business", referiu Mário Simões, chairman da SIRL. O negócio está sempre relacionado com o mercado da construção que não é feito apenas de betoneiras, mas também de produtos associados que desenvolvem na área da compactação, ferramentas e utensílios. Com instalações industriais em Penela, a SIRL tem uma faturação anual de 30 milhões de euros, tendo exportado 16,3 milhões de euros para 88 países, e tem 150 empregados. Os desafios estão sobretudo relacionados com a internacionalização. Segundo Mário Simões, a SIRL "é vista no mundo como uma referência no fabrico de máquinas e ferramentas para a construção civil e o nosso ADN leva-nos a caminhar sempre com um objetivo de conseguir mais e melhores países onde queremos liderar o mercado das betoneiras".


.   Categoria - PME Bens Transacionáveis  

Vencedor: Cutipol - Cutelarias Portuguesas
Os talheres dos chefs
João Pedro Ribeiro, diretor de Operações da Cutipol.

"É uma empresa especializada na produção de talheres de mesa e está suportada sobretudo no design e na qualidade de produto", refere João Pedro Ribeiro, diretor de Operações da Cutipol. Em 2021, teve um volume de negócios de 13,9 milhões de euros, tendo exportado 12,7 milhões de euros para 90 países. Tem 60 anos de história e "é um clássico nas mesas dos portugueses. Mas a Cutipol, de uma forma recorrente, nos últimos quinze anos, está nas mesas mais prestigiadas de restaurantes, chefs estrelados, e trabalhar com estes talentos acaba por ser uma grande motivação para todos os colaboradores desta empresa". Na lista "The World’s 50 Best Restaurants" de 2022 da revista britânica os quatro primeiros Geranium, em Copenhaga, Central, em Lima, Disfrutar, em Barcelona, e Diverxo, em Madrid, usam cutelaria da Cutipol. João Pedro Ribeiro sublinhou os tempos incertos em que se vive mas reforçou que a "Cutipol tem uma identidade muito bem formada, um rumo traçado, e o objetivo é o seu desenvolvimento em termos de marca, de mercados, de crescimento de vendas e de melhoria de produtividade".


.   Categoria - PME Serviços  

Menção Honrosa: Design e More
A marca de calçado injetado
José Azevedo Pinto, CEO da Design e More

Sediada em Gaia, a Design e More, do Grupo Procalçado, decidiu criar em 2003 uma marca, a Lemon Jelly, que tem por objetivo desenvolver, produzir e comercializar calçado injetado, que é uma categoria especial de calçado em que se especializaram. "O que nos torna únicos é sermos a única empresa em Portugal capaz de desenvolver estes produtos mas também de produzir made in Portugal e exportar uma marca para todo o mundo", referiu José Azevedo Pinto, CEO da Design e More. A empresa exporta 71% da faturação que em 2021 foi de 5,9 milhões de euros para 35 países, e tem 19 empregados.

"Há um grande desafio ao nível da internacionalização porque, um projeto como este, não teria outra possibilidade se não tivesse escala, e, esta escala obtém-se através da internacionalização, mas isto traz muitos custos", refletiu José Azevedo Pinto. O empresário sublinhou que os objetivos são o reforço e a valorização do made in Portugal, acentuou a dimensão de ser uma marca global, e sublinhou que querem "ser uma referência mundial ao nível da sustentabilidade, não só através da utilização de materiais inovadores, em termos de biomateriais, mas também das políticas para um planeta melhor e mais sustentável".


.   Categoria - Setor Estratégico: Vinho  

Menção Honrosa: Madeira Wine Company
Dois séculos de vinho

A família Blandy está ligada há mais de 210 anos à produção de vinho da Madeira. "O futuro deste negócio é interessante porque as vendas nos últimos anos têm crescido sustentadamente. Existe uma apreciação cada vez mais profunda do vinho da Madeira", considerou Chris Blandy, CEO da Madeira Wine Company, e que representa a sétima geração da família à frente do negócio. A empresa faturou, em 2021, 7,2 milhões de euros, exportou mais de 48%, ou seja, 4,88 milhões de euros para mais de 38 países. "Um dos principais projetos que estamos quase a acabar é uma certificação, que se junta à de qualidade, ESG, que tem a ver com o ambiente, o social e o bom governo da empresa. Temos também projetos de I&D, que têm sido o grande motor do conhecimento profundo da empresa, e para o ano vamos iniciar mais um projeto I&D ligado à viticultura e potenciar isso com as eventuais alterações climáticas", concluiu Chris Blandy. 


.   Categoria - PME Serviços  

Vencedor: Floriano da Costa & Gavina
A fotografia global e sustentável
Tiago Yu, Ceo da Floriano da Costa e Gavina

A Floricolor é a marca do laboratório de fotografia da Floriano da Costa & Gavina, que presta serviço de impressão e encadernação para fotógrafos profissionais de todo o mundo, com instalações em Perafita (Matosinhos). Segundo Tiago Yu, CEO, "fazemos todos os produtos relacionados com a impressão, sendo que o nosso core business é a impressão e a encadernação. Utilizamos as imagens que os clientes nos enviam, transferimos para papel e fazemos a encadernação utilizando as últimas tecnologias disponíveis no mercado". A Floriano da Costa & Gavina exporta para 30 países, com destaque para os Estados Unidos, a quase totalidade do que fatura que, em 2021, foi de 5,98 milhões de euros, e tem 90 empregados. Fundada em 1979, é hoje um dos um dos maiores "players" europeus a atuar no mercado profissional. Para Tiago Yu, o grande desafio está na sustentabilidade, porque "queremos reduzir ao mínimo a pegada ecológica, e, por isso, temos investido no desenvolvimento de uma embalagem que utilize o mínimo de plástico, ao mesmo tempo, que abdicámos de químicos na tecnologia de impressão, na qual temos feito elevados investimentos".


.   Categoria - Multinacional  

Vencedor: Somincor
Os mineiros com rede de telemóvel
António Salvador, administrador-delegado na Somincor.

Opera a mina de Neves-Corvo, pertence ao grupo canadiano Lundin Mining, explora os minérios de cobre, zinco e chumbo. "Somos simultaneamente a quarta maior produtora de minérios de zinco e a sexta maior produtora de minérios de cobre na Europa. Fizemos um projeto de expansão de zinco, que terminámos este ano, que nos posiciona como o maior produtor de concentrados de zinco na Europa", revelou António Salvador, administrador-delegado. A Somincor exporta 408 milhões de euros para oito países e tem três mil trabalhadores. "Temos como principais desafios mantermo-nos competitivos no mercado global e, neste momento, lidar com um preço de eletricidade que representa a maior fatia dos nossos custos e que nos coloca numa situação de concorrência nível mundial", considerou António Salvador. Para além dos investimentos nas áreas produtivas, têm apostado muito nas áreas de tecnologia. Por exemplo, neste momento, são a mina que opera a maior rede de telemóveis instalada numa mina subterrânea. "O nosso objetivo é explorar metais que são imprescindíveis para a sociedade, acrescentando valor para todos os stakeholders, incluindo os acionistas, o Estado e a comunidade", afirmou António Salvador. Exemplificou com o investimento de 1,2 milhões de euros nos últimos cinco anos na comunidade da área de influência.


.   Categoria - Multinacional  

Menção Honrosa: Critical Manufacturing
Nascidos nos vinhos verdes
Martim Guedes, Co-CEO da Aveleda

A Aveleda tem 152 anos, é uma empresa familiar e Martim Guedes, Co-CEO, faz parte da quinta geração. "A nossa origem está na região dos vinhos verdes e hoje estamos presentes em cinco regiões vinícolas", explica Martim Guedes. A Avelada teve em 2021 um volume de negócios de 44 milhões de euros e o negócio é cada vez mais global, porque as exportações representam 2/3 da produção (30,6 milhões de euros), e estão em 75 mercados. O mercado nacional ainda pesa um terço porque "a Aveleda ainda é reconhecida como um líder nos vinhos verdes em Portugal e os nossos vinhos como Aveleda, Casal Garcia, e até a aguardente Adega Velha, são muito associadas a esta região e foram as marcas que nos fizeram crescer", refere Martim Guedes. O desafio é a empresa tornar-se mais diversificada com marcas reconhecidas de todo o país. Os principais mercados internacionais são os Estados Unidos, a Alemanha, o Canadá, França, o Brasil e a Polónia, mas a expansão internacional tem sido marcada tanto pelo aumento de mercados como dos volumes exportados. O que resulta, como salientou Martim Guedes, "da capacidade que temos adquirido de competir com vinhos franceses, italianos, espanhóis, chilenos". Tem 185 empregados.


.   Categoria - Revelação   

Vencedor: Pradecon- Construções Metálicas
Os metálicos dos parques solares
Adriano Silva, CEO da Pradecon

Com mais de 20 anos de experiência, a Pradecon opera no setor das energias renováveis, com especial enfoque no mercado fotovoltaico. Fundada em 2000 por Berta Ferreira e Adriano Silva, conta com uma equipa de engenharia multidisciplinar dedicada para o desenvolvimento das melhores soluções para a instalação de parques fotovoltaicos. Esta empresa de Vila do Conde é especializada na conceção, desenvolvimento, fabrico e instalação de estruturas metálicas para suporte de módulos fotovoltaicos. Com uma capacidade produtiva a rondar as 80 mil toneladas por ano, a sua produção tem como destino principal os mercados externos, especialmente europeus, mas também outros mercados como África, América, Médio Oriente e Ásia.


.   Categoria - Multinacional  

Menção Honrosa: Critical Manufacturing
A digitalização de processos industriais
Francisco Almada Lobo, CEO e co-founder da Critical Manufacturing

A empresa foi fundada em 2009 por um conjunto de especialistas oriundos da Qimonda Portugal, que encerrara, com o apoio da Critical Software, e que foi vendida em 2018 ao grupo ASMPT de Singapura, que detém 90% do capital. Instalada no TecMaia, tem escritórios nos Estados Unidos, Alemanha e China e é uma empresa que faz software de digitalização de processos industriais. "O que fazemos é dar uma alavanca para a indústria 4.0, ligando a indústrias de alta tecnologia, fazendo um conjunto de produtos e serviços que permitem que as empresas melhorem todos os seus processos, como a qualidade dos produtos, a produtividade, e beneficiem com a utilização deste software", afirmou Francisco Lobo, CEO da Critical Manufacturing. A empresa criou um produto de software de raiz e tem tentado impor este produto nos mercados internacionais. A Critical Manufacturing faturou, em 2021, 34 milhões de euros, 98% dos quais em exportações para 25 países, e tem mais de 400 empregados. "A empresa tem conseguido impor-se como uma empresa fornecedora em setores como os semicondutores, eletrónica e dispositivos médicos".


.   Categoria - Revelação  

Menção Honrosa: Lima & C.ª
Uma têxtil vertical
Márcia Cortinhas, diretora comercial na Lima & C.ª

É uma empresa têxtil de malhas circulares verticalizada e conta com tecelagem, tinturaria, confeção, bordados, acabamentos e embalamento. "Somos capazes de fazer uma peça do princípio ao fim sem recorrer a outros fornecedores", afirmou Márcia Cortinhas, diretora comercial. Explica que a empresa se verticalizou por causa do seu ADN exportador. "Foi uma forma de encontrar estabilidade de mercado e oferecer aos nossos clientes a possibilidade de encontrar tudo num só espaço e solidificarmos as nossas relações com os clientes." O seu principal target é o mercado masculino, em que oferecem uma "vasta gama de produtos, desde malhas simples às mais complexas, e assim podemos agradar a vários mercados no mundo", disse Márcia Cortinhas. Tem 201 empregados e a empresa exportou quase a totalidade das suas vendas em 2021 no valor de 6.750 milhões de euros para 12 países. Existe há 42 anos e hoje "juntam-se duas gerações na gestão da empresa".


.   Categoria - PME Bens Transacionáveis  

Menção Honrosa: AAC Têxteis
O foco nos processos e na gama de luxo
Paulo Pereira, CEO da AAC Têxteis.

A empresa existe desde 1984 e especializou-se no desenvolvimento e produção de artigos de vestuário, sobretudo para clientes da gama de luxo. Segundo Mafalda Ehmes, research developer da AAC Têxteis, "os processos passam pela receção de um brief criativo para garantir que todos os procedimentos e as etapas são cumpridas até ao produto final. Conforme os produtos, temos equipas especializadas em moldagem, estampagem, sourcing de materiais para garantir que o produto final está dentro do brief do cliente". Com uma faturação de 34,5 milhões de euros em 2021, exportaram 96% do volume de negócios para 16 países, e contam com 66 empregados. Em relação à sustentabilidade, tentam garantir que todos os processos são feitos da forma mais sustentável possível e sem comprometer a ideia do cliente. "Os principais desafios são manter a faturação e o volume de negócios face ao contexto dos dois últimos anos, garantir a formação das equipas e investir na diversificação e na internacionalização dos negócios porque estamos muito presentes na Europa e queremos garantir a sua expansão para outras geografias", sublinhou Mafalda Ehmes.


.   Categoria - Setor Estratégico: Vinho  

Vencedor: Sogrape
A maior empresa portuguesa de vinhos
Luís Gradim Martins, administrador executivo da Sogrape

Fundada há 80 anos, a Sogrape é a maior empresa portuguesa de vinhos, de matriz familiar, e desde a sua criação que colocou "sempre uma ênfase muito grande no negócio internacional", afirmou João Gomes da Silva, administrador executivo da Sogrape. Com uma faturação anual, em 2021, de 310 milhões de euros, vende mais de 70% nos mercados internacionais, ou seja, 5,6 milhões de caixas de 9 litros vendidas pelo grupo em 120 países, para os quais exporta. "Temos marcas muito importantes para o consumidor, como o Mateus Rosé, que esteve na fundação da empresa, Casa Ferreirinha, a maior marca de vinhos do Douro", como sublinhou João Gomes da Silva. Em relação ao futuro, o administrador da Sogrape relembrou que a empresa nasceu em plena II Guerra Mundial com uma marca dedicada aos mercados internacionais, por isso "é uma empresa que, por natureza, não tem medo de inovar nem das circunstâncias com que se defronta". Aludiu ainda ao importante desafio da sustentabilidade e sublinhou a força de uma rede de parceiros construída ao longo de 80 anos, que permite ter uma presença marcante nos mercados em que opera. Em 2021, o número médio de colaboradores foi de quase 1200.


.   Categoria -Prémio Especial do Júri  

Vencedor: Rangel Distribuição e Logística
O braço logístico das exportações
Nuno Rangel, CEO da Rangel

Com uma faturação, em 2021, de 217 milhões de euros, a empresa tem uma presença direta em oito países e conta com 2.300 empregados. A Rangel Logistics Solutions é um parceiro de logística global, oferece ao mercado um portefólio de diversos serviços, que vão desde a atividade aduaneira, ao transporte terrestre, aéreo e marítimo, expresso, para feiras e exibições, obras de arte e logística contratual. "Somos um parceiro de logística global, uma empresa internacional já com uma presença direta em oito países, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, África do Sul, Zâmbia, México e Brasil. E o desafio para o futuro é continuar esta internacionalização direta com aposta no continente africano e América Latina", referiu Nuno Rangel, CEO da Rangel Logistics Solutions. A empresa considera-se um "braço logístico de apoio às exportações portuguesas", concluiu Nuno Rangel.
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